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13/07/2006
-
19h32
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio
A Varig apresentou hoje aos credores sugestões de alteração no plano de recuperação judicial da companhia para adequá-lo à proposta de compra da VarigLog.
Segundo o advogado do TGV (Trabalhadores do Grupo Varig), Otávio Neves, entre as mudanças propostas estão o fim do FIP-Controle (Fundo de Investimento e Participações) e a manutenção da FRB (Fundação Ruben Berta) como dona da 'velha Varig', que ficaria com as dívidas e operações reduzidas.
A fundação detém 87% das ações da companhia, mas foi afastada da gestão da companhia no fim do ano passado por determinação da Justiça, após tentar vender a empresa para a Docas Investimentos, do empresário Nelson Tanure. Desde então, o comando da companhia está a cargo da diretoria da empresa.
"Hoje, a FRB continua com participação na Varig. A gestão e o controle estão na mão da diretoria da Varig. Então, é isso que se está discutindo já que o FIP-Controle, a princípio, salvo se alguém achar outra metodologia, estaria descartado (...) A FRB é dona da Varig. Ela nunca foi expropriada de suas ações, ou seja, ela é dona de todas as ações", afirmou o presidente da companhia, Marcelo Bottini.
O advogado do TGV qualificou as modificações como 'muito complexas' e disse que ainda precisa analisá-las. "Alteram toda a concepção do plano original", afirmou.
O advogado da VarigLog, Leonardo Viveiros, disse que as discussões entre a Varig e os credores continuam amanhã e serão feitas em separado com cada classe de credor.
Leilão
O novo leilão da companhia está marcado para 19 de julho, mas ele só ocorre de fato se for aprovado pela assembléia de credores, prevista para o próximo dia 17.
Desta vez, para participar do leilão, outros interessados, além da VarigLog --a única a formalizar proposta até o momento--, terão de efetuar um depósito no valor de US$ 24 milhões 24 horas antes do evento.
Se a data do leilão fosse mantida para o dia seguinte à assembléia, outros interessados na compra da empresa seriam obrigados a fazer o depósito mesmo antes de saber se o leilão ocorreria de fato.
O preço mínimo de aquisição da companhia aérea foi alterado de R$ 277 milhões, conforme o previsto na proposta da VarigLog, para US$ 24 milhões (R$ 52,8 milhões).
Além do depósito antecipado, os interessados serão obrigados a apresentar carta de fiança no valor de US$ 75 milhões até o dia do leilão.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a VarigLog
Confira a cobertura completa da crise da Varig
Varig sugere aos credores que FRB seja dona da 'velha Varig'
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da Folha Online, no Rio
A Varig apresentou hoje aos credores sugestões de alteração no plano de recuperação judicial da companhia para adequá-lo à proposta de compra da VarigLog.
Segundo o advogado do TGV (Trabalhadores do Grupo Varig), Otávio Neves, entre as mudanças propostas estão o fim do FIP-Controle (Fundo de Investimento e Participações) e a manutenção da FRB (Fundação Ruben Berta) como dona da 'velha Varig', que ficaria com as dívidas e operações reduzidas.
A fundação detém 87% das ações da companhia, mas foi afastada da gestão da companhia no fim do ano passado por determinação da Justiça, após tentar vender a empresa para a Docas Investimentos, do empresário Nelson Tanure. Desde então, o comando da companhia está a cargo da diretoria da empresa.
"Hoje, a FRB continua com participação na Varig. A gestão e o controle estão na mão da diretoria da Varig. Então, é isso que se está discutindo já que o FIP-Controle, a princípio, salvo se alguém achar outra metodologia, estaria descartado (...) A FRB é dona da Varig. Ela nunca foi expropriada de suas ações, ou seja, ela é dona de todas as ações", afirmou o presidente da companhia, Marcelo Bottini.
O advogado do TGV qualificou as modificações como 'muito complexas' e disse que ainda precisa analisá-las. "Alteram toda a concepção do plano original", afirmou.
O advogado da VarigLog, Leonardo Viveiros, disse que as discussões entre a Varig e os credores continuam amanhã e serão feitas em separado com cada classe de credor.
Leilão
O novo leilão da companhia está marcado para 19 de julho, mas ele só ocorre de fato se for aprovado pela assembléia de credores, prevista para o próximo dia 17.
Desta vez, para participar do leilão, outros interessados, além da VarigLog --a única a formalizar proposta até o momento--, terão de efetuar um depósito no valor de US$ 24 milhões 24 horas antes do evento.
Se a data do leilão fosse mantida para o dia seguinte à assembléia, outros interessados na compra da empresa seriam obrigados a fazer o depósito mesmo antes de saber se o leilão ocorreria de fato.
O preço mínimo de aquisição da companhia aérea foi alterado de R$ 277 milhões, conforme o previsto na proposta da VarigLog, para US$ 24 milhões (R$ 52,8 milhões).
Além do depósito antecipado, os interessados serão obrigados a apresentar carta de fiança no valor de US$ 75 milhões até o dia do leilão.
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