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21/07/2006
-
13h04
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
O número de telefones celulares em funcionamento no país caiu pela primeira vez desde que o serviço foi implantado, em 1990.
Segundo dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), o número de celulares passou de 92,377 milhões em maio para 91,760 milhões em junho, registrando uma redução de 617.165 telefones em funcionamento.
A redução ocorreu porque a Vivo decidiu enxugar a sua base de clientes, eliminando cerca de 1,823 milhão de assinantes de maio para junho.
Em balanço divulgado hoje, a Vivo informa que o desligamento ocorreu nos casos de assinantes que permaneceram sem usar o serviço mesmo depois de tentativa de reativação.
Entre os celulares desativados incluem-se telefones inativos por fraudes ou que acumulavam débitos junto à companhia.
Segundo os números oficiais do balanço, a empresa encerrou o mês de junho com 28,525 milhões de celulares em serviço, permanecendo ainda na liderança do mercado de telefonia celular.
A Anatel não informou ainda os dados das demais operadoras nem os números de celulares por Estado ou por tecnologia (GSM, CDMA, TDMA e analógica), nem comentou a primeira queda no número de celulares da história do serviço no Brasil.
Depois de crescer fortemente (31,4%) em 2005, o mercado de telefonia celular vem apresentando uma redução no ritmo de expansão neste ano. Em maio, por exemplo, em que as comemorações do mês das mães normalmente impulsiona o setor, as vendas caíram 39,22% em relação ao mesmo período do ano passado. No primeiro semestre deste ano, o crescimento da base de clientes da telefonia celular foi de apenas 6,44%.
O enxugamento da base de assinantes da Vivo sinaliza, entretanto, que os números de celulares no país podem estar distorcidos.
Isso porque, segundo dados do Cadastro de Estações Móveis Impedidas (Cemi), que inclui celulares roubados ou pré-pagos sem cadastro, por exemplo, quase 4 milhões de telefones estão impedidos de falar. Como a própria Vivo informou no seu balanço, parte dos telefones desligados tinham algum tipo de impedimento, mas constavam na base anterior.
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Segundo dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), o número de celulares passou de 92,377 milhões em maio para 91,760 milhões em junho, registrando uma redução de 617.165 telefones em funcionamento.
A redução ocorreu porque a Vivo decidiu enxugar a sua base de clientes, eliminando cerca de 1,823 milhão de assinantes de maio para junho.
Em balanço divulgado hoje, a Vivo informa que o desligamento ocorreu nos casos de assinantes que permaneceram sem usar o serviço mesmo depois de tentativa de reativação.
Entre os celulares desativados incluem-se telefones inativos por fraudes ou que acumulavam débitos junto à companhia.
Segundo os números oficiais do balanço, a empresa encerrou o mês de junho com 28,525 milhões de celulares em serviço, permanecendo ainda na liderança do mercado de telefonia celular.
A Anatel não informou ainda os dados das demais operadoras nem os números de celulares por Estado ou por tecnologia (GSM, CDMA, TDMA e analógica), nem comentou a primeira queda no número de celulares da história do serviço no Brasil.
Depois de crescer fortemente (31,4%) em 2005, o mercado de telefonia celular vem apresentando uma redução no ritmo de expansão neste ano. Em maio, por exemplo, em que as comemorações do mês das mães normalmente impulsiona o setor, as vendas caíram 39,22% em relação ao mesmo período do ano passado. No primeiro semestre deste ano, o crescimento da base de clientes da telefonia celular foi de apenas 6,44%.
O enxugamento da base de assinantes da Vivo sinaliza, entretanto, que os números de celulares no país podem estar distorcidos.
Isso porque, segundo dados do Cadastro de Estações Móveis Impedidas (Cemi), que inclui celulares roubados ou pré-pagos sem cadastro, por exemplo, quase 4 milhões de telefones estão impedidos de falar. Como a própria Vivo informou no seu balanço, parte dos telefones desligados tinham algum tipo de impedimento, mas constavam na base anterior.
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