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25/07/2006
-
09h09
PEDRO SOARES
da Folha de S.Paulo, no Rio de Janeiro
Na esteira da crise da Varig, as concorrentes aproveitam para expandir suas operações, lançar rotas e contratar mais funcionários. Juntas, TAM e Gol abriram mais de 1.500 empregos nos últimos meses. Os novos investidores da Varig estimam demitir até 8.000 trabalhadores no plano de reestruturação da empresa.
Para atender à maior demanda de passageiros, a TAM contratou mais de 500 novos colaboradores no primeiro semestre deste ano apenas para atendimento nos aeroportos e balcões de check-in, lotados em razão da crise da Varig e da expansão do mercado neste ano. A Gol aumentará o número de funcionários de 5.500 em 2005 para 7.200 ao final deste ano.
Além da crise da Varig, as duas companhias estão contratando em resposta ao crescimento do setor. A Gol espera uma expansão do mercado de aviação civil de 20% neste ano. Já a TAM diz que o incremento atingiu 21,5% no primeiro semestre de 2006, acima das expectativas mais otimistas.
"O plano de emergência decretado pela Anac sobre os cancelamentos de vôo da Varig, com a participação das demais companhias aceitando bilhetes da congênere para lugares vagos em seus aviões, também levou ao aumento do volume de passageiros nos balcões dos aeroportos das companhias", diz a TAM em resposta à Folha, por meio de sua assessoria.
A empresas investem ainda em novos aviões. A TAM adicionará seis novas aeronaves à frota neste ano. Até 2010, serão 37 aviões a mais. A Gol, que reitera que seu plano de expansão já estava definido e não tem relação com a crise da concorrente, prevê ampliar a frota dos atuais 62 aviões para 96 em 2012. Mas foram adicionados quatro aviões ao plano original --dois para este ano, um para 2007 e outro para 2008.
Também estão nos planos das companhias novos destinos. A Gol pretende voar para toda a América Latina. Já teve autorização para operar no Chile e espera o aval para iniciar vôo para Chapecó (SC). A TAM anunciou ontem vôos extras de São Paulo para Fortaleza e Salvador.
Avanço
Enquanto a Varig definha, as concorrentes avançam sobre terreno antes dominado pela companhia. A TAM viu sua participação de mercado crescer de 35,7% em 2004 para 43,5% em 2005. No primeiro semestre de 2006, atingiu 44,8%. Em junho, o percentual chegou a 47,6%.
Em 2005, o mercado de aviação cresceu 19,4% no país. A Gol registrou crescimento bem maior --45%.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a crise da Varig
Concorrência cresce, contrata e lança rotas
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da Folha de S.Paulo, no Rio de Janeiro
Na esteira da crise da Varig, as concorrentes aproveitam para expandir suas operações, lançar rotas e contratar mais funcionários. Juntas, TAM e Gol abriram mais de 1.500 empregos nos últimos meses. Os novos investidores da Varig estimam demitir até 8.000 trabalhadores no plano de reestruturação da empresa.
Para atender à maior demanda de passageiros, a TAM contratou mais de 500 novos colaboradores no primeiro semestre deste ano apenas para atendimento nos aeroportos e balcões de check-in, lotados em razão da crise da Varig e da expansão do mercado neste ano. A Gol aumentará o número de funcionários de 5.500 em 2005 para 7.200 ao final deste ano.
Além da crise da Varig, as duas companhias estão contratando em resposta ao crescimento do setor. A Gol espera uma expansão do mercado de aviação civil de 20% neste ano. Já a TAM diz que o incremento atingiu 21,5% no primeiro semestre de 2006, acima das expectativas mais otimistas.
"O plano de emergência decretado pela Anac sobre os cancelamentos de vôo da Varig, com a participação das demais companhias aceitando bilhetes da congênere para lugares vagos em seus aviões, também levou ao aumento do volume de passageiros nos balcões dos aeroportos das companhias", diz a TAM em resposta à Folha, por meio de sua assessoria.
A empresas investem ainda em novos aviões. A TAM adicionará seis novas aeronaves à frota neste ano. Até 2010, serão 37 aviões a mais. A Gol, que reitera que seu plano de expansão já estava definido e não tem relação com a crise da concorrente, prevê ampliar a frota dos atuais 62 aviões para 96 em 2012. Mas foram adicionados quatro aviões ao plano original --dois para este ano, um para 2007 e outro para 2008.
Também estão nos planos das companhias novos destinos. A Gol pretende voar para toda a América Latina. Já teve autorização para operar no Chile e espera o aval para iniciar vôo para Chapecó (SC). A TAM anunciou ontem vôos extras de São Paulo para Fortaleza e Salvador.
Avanço
Enquanto a Varig definha, as concorrentes avançam sobre terreno antes dominado pela companhia. A TAM viu sua participação de mercado crescer de 35,7% em 2004 para 43,5% em 2005. No primeiro semestre de 2006, atingiu 44,8%. Em junho, o percentual chegou a 47,6%.
Em 2005, o mercado de aviação cresceu 19,4% no país. A Gol registrou crescimento bem maior --45%.
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