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25/07/2006
-
17h41
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
Uma semana após comemorar a saída do Brasil do 'cheque especial', o ministro Guido Mantega (Fazenda) voltou a discutir uma linha emergencial junto ao FMI (Fundo Monetário Internacional). O valor dessa linha poderia variar de R$ 5 bilhões a R$ 10 bilhões, de acordo com a capacidade de cada país. Ele considera que "para o Brasil R$ 10 bilhões seria um valor razoável".
"Não é uma demanda nova. O que se quer é que o FMI crie uma linha expressa de crédito que seja utilizado em caso de alguma emergência de países membros sem aquele trâmites burocráticos normais que você hoje tem que proceder", disse.
A idéia do 'cheque especial' junto ao FMI foi retomada ontem pelo ministro em reunião com a ministra da Economia da Argentina, Felisa Miceli, em Buenos Aires. Mantega disse que esse será um dos assuntos da reunião do Fundo que ocorre em Cingapura em setembro.
O ministrou resolveu discutir o tema uma semana depois de ter comemorado, na semana passada, o fato de a dívida pública externa da União (não inclui estatais) ter ficado abaixo do volume das reservas. Ele negou, no entanto, que o Brasil precise hoje desses recursos.
"Nunca o Brasil esteve tão sólido, mas amanhã você pode ter um conflito, um problema e o petróleo vai a US$ 150."
Para o ministro, essa linha de crédito poderia ser dada aos países emergentes, que hoje têm um 'comportamento exemplar' em relação às contas públicas. O problema para o avanço dessa discussão é que os países que não necessitam desses recursos não querem essa liberdade na concessão de crédito por parte do FMI.
O Brasil decidiu em março do ano passado não renovar o acordo que tinha com o Fundo. Desde 1998, o país contava com a ajuda do Fundo para enfrentar crises externas e de desconfiança dos credores. Em dezembro, fez um pagamento antecipado a instituição de US$ 15,5 bilhões para quitar todas as dívidas com a instituição.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o FMI
Mantega quer linha de crédito emergencial para países em desenvolvimento
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da Folha Online, em Brasília
Uma semana após comemorar a saída do Brasil do 'cheque especial', o ministro Guido Mantega (Fazenda) voltou a discutir uma linha emergencial junto ao FMI (Fundo Monetário Internacional). O valor dessa linha poderia variar de R$ 5 bilhões a R$ 10 bilhões, de acordo com a capacidade de cada país. Ele considera que "para o Brasil R$ 10 bilhões seria um valor razoável".
"Não é uma demanda nova. O que se quer é que o FMI crie uma linha expressa de crédito que seja utilizado em caso de alguma emergência de países membros sem aquele trâmites burocráticos normais que você hoje tem que proceder", disse.
A idéia do 'cheque especial' junto ao FMI foi retomada ontem pelo ministro em reunião com a ministra da Economia da Argentina, Felisa Miceli, em Buenos Aires. Mantega disse que esse será um dos assuntos da reunião do Fundo que ocorre em Cingapura em setembro.
O ministrou resolveu discutir o tema uma semana depois de ter comemorado, na semana passada, o fato de a dívida pública externa da União (não inclui estatais) ter ficado abaixo do volume das reservas. Ele negou, no entanto, que o Brasil precise hoje desses recursos.
"Nunca o Brasil esteve tão sólido, mas amanhã você pode ter um conflito, um problema e o petróleo vai a US$ 150."
Para o ministro, essa linha de crédito poderia ser dada aos países emergentes, que hoje têm um 'comportamento exemplar' em relação às contas públicas. O problema para o avanço dessa discussão é que os países que não necessitam desses recursos não querem essa liberdade na concessão de crédito por parte do FMI.
O Brasil decidiu em março do ano passado não renovar o acordo que tinha com o Fundo. Desde 1998, o país contava com a ajuda do Fundo para enfrentar crises externas e de desconfiança dos credores. Em dezembro, fez um pagamento antecipado a instituição de US$ 15,5 bilhões para quitar todas as dívidas com a instituição.
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