Publicidade
Publicidade
26/07/2006
-
04h11
da Folha de S.Paulo, no Rio de Janeiro
A suspensão da maioria dos vôos da Varig para o exterior trouxe benefícios para as empresas estrangeiras. De acordo com o consultor de aviação Paulo Sampaio, o passageiro está sendo "quase obrigado" a utilizar os serviços de outras companhias aéreas.
Em alguns destinos da América do Sul, a falta de opções de outras companhias nacionais é mais evidente. Empresas como a Taca, que faz a manutenção dos aviões da Gol, estão aproveitando a brecha para atrair novos clientes.
A Varig era a única empresa a ligar São Paulo a capital venezuela, Caracas. Com a suspensão dos vôos, o consumidor pode viajar pela Taca, companhia de aviação da América Central, com um vôo de São Paulo a Lima e conexões para Bogotá, Caracas e também a outros destinos na América Central. O custo da passagem fica em torno de US$ 1.700 (R$ 3.740).
Segundo Sampaio, o trecho São Paulo-Bogotá passou a ser operado somente pela Avianca, do empresário German Efromovich. No Peru, a Taca e a Lan Chile fazem vôos para Lima.
As companhias nacionais também estão aproveitando o período de férias e a escassez de vôos. De acordo com o consultor, a Gol ganhou espaço nos vôos para Santa Cruz de la Sierra (Bolívia) e Assunção (Paraguai). Em Santiago, as principais beneficiadas são a Lan Chile e a TAM. Em Montevidéu (Uruguai), Pluna e Gol estão assumindo os vôos. O destino que tem maior procura --e falta de assentos-- é Buenos Aires, com oferta de vôos de TAM, Gol e Aerolíneas Argentinas.
Fora da América Latina, na opinião de Sampaio, as principais beneficiadas são Alitalia, Iberia, TAP, Air France, British Airways e Lufthansa. Elas assumiram passageiros nas rotas mais rentáveis da Varig, como Milão, Frankfurt (que teve redução no número de vôos), Paris e Londres. "Acabaram os preços promocionais e os vôos estão lotados para esses destinos", disse o consultor.
Especial
Confira a cobertura completa da crise da Varig
Leia o que já foi publicado sobre a crise da Varig
Redução das operações internacionais da Varig beneficia concorrentes estrangeiras
Publicidade
A suspensão da maioria dos vôos da Varig para o exterior trouxe benefícios para as empresas estrangeiras. De acordo com o consultor de aviação Paulo Sampaio, o passageiro está sendo "quase obrigado" a utilizar os serviços de outras companhias aéreas.
Em alguns destinos da América do Sul, a falta de opções de outras companhias nacionais é mais evidente. Empresas como a Taca, que faz a manutenção dos aviões da Gol, estão aproveitando a brecha para atrair novos clientes.
A Varig era a única empresa a ligar São Paulo a capital venezuela, Caracas. Com a suspensão dos vôos, o consumidor pode viajar pela Taca, companhia de aviação da América Central, com um vôo de São Paulo a Lima e conexões para Bogotá, Caracas e também a outros destinos na América Central. O custo da passagem fica em torno de US$ 1.700 (R$ 3.740).
Segundo Sampaio, o trecho São Paulo-Bogotá passou a ser operado somente pela Avianca, do empresário German Efromovich. No Peru, a Taca e a Lan Chile fazem vôos para Lima.
As companhias nacionais também estão aproveitando o período de férias e a escassez de vôos. De acordo com o consultor, a Gol ganhou espaço nos vôos para Santa Cruz de la Sierra (Bolívia) e Assunção (Paraguai). Em Santiago, as principais beneficiadas são a Lan Chile e a TAM. Em Montevidéu (Uruguai), Pluna e Gol estão assumindo os vôos. O destino que tem maior procura --e falta de assentos-- é Buenos Aires, com oferta de vôos de TAM, Gol e Aerolíneas Argentinas.
Fora da América Latina, na opinião de Sampaio, as principais beneficiadas são Alitalia, Iberia, TAP, Air France, British Airways e Lufthansa. Elas assumiram passageiros nas rotas mais rentáveis da Varig, como Milão, Frankfurt (que teve redução no número de vôos), Paris e Londres. "Acabaram os preços promocionais e os vôos estão lotados para esses destinos", disse o consultor.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice