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01/08/2006
-
10h17
SANDRA BALBI
da Folha de S.Paulo
Dois grandes bancos europeus com ramificações no Brasil - o britânico HSBC e o holandês ABN Amro- anunciaram ontem expansão do lucro no primeiro semestre deste ano. Em ambos os casos as operações brasileiras ajudaram a impulsionar os ganhos das instituições, sendo as principais responsáveis pela sua expansão na América Latina.
O lucro líquido do HSBC Holdings, maior banco da Europa, aumentou 15% em relação a igual período do ano passado, totalizando US$ 8,73 bilhões. O lucro líquido, no critério europeu, é o resultado obtido após o pagamento de impostos e da participação dos acionistas minoritários.
Já o ABN Amro, obteve um lucro líquido de 2,2 bilhões, valor 17,9%% superior ao do primeiro semestre de 2005. Segundo o banco holandês, o aumento foi resultado da expansão dos negócios na América Latina, que cresceram 25,7%, considerando-se uma taxa de câmbio constante.
As operações no Brasil foram responsáveis por 96% desse crescimento, impulsionadas pelas operações de crédito que se expandiram com a queda dos juros básicos e o crescimento da economia e do emprego.
Emergentes
Michael Geoghegan, CEO mundial do HSBC, que trouxe o banco para o Brasil em 1997 e foi seu presidente até 2003, destacou os resultados que a instituição obteve no país. Com lucro bruto (antes de impostos) de US$ 251 milhões, a filial brasileira aumentou sua participação no lucro bruto da matriz (US$ 12,5 bi) de 1,7%, em junho de 2005, para 2% neste ano.
O HSBC Brasil, disse Geoghegan em teleconferência ontem pela manhã, registrou o segundo maior crescimento do lucro bruto entre os emergentes. Um aumento de 36% em relação ao primeiro semestre de 2005. Essa performance foi superada apenas pela da China, cujo resultado praticamente dobrou em relação ao primeiro semestre do ano passado, com um salto de 99%.
Segundo o executivo, o lucro bruto das subsidiárias de países emergentes - Brasil, China, Índia, Malásia, México e Filipinas- cresceu em média 20% e ajudou a alavancar os resultados do conglomerado. "O crescimento do lucro nesses países foi muito importante para o resultado total", disse.
No Brasil, o que alavancou os ganhos foi a sinergia entre a financeira do grupo, a Losango, e o banco de varejo, além da expansão e da melhoria da carteira de crédito do banco. A Losango tem parceria com 21 mil lojistas no país que trabalham com o seu CDC (crédito direto ao consumidor) e acabam também virando clientes do banco.
Elas pagam as folhas de salários pelo HSBC o que contribui para a venda de produtos financeiros aos seus funcionários.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o HSBC
Leia o que já foi publicado sobre o ABN Amro
Brasil turbina os lucros de HSBC e ABN
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da Folha de S.Paulo
Dois grandes bancos europeus com ramificações no Brasil - o britânico HSBC e o holandês ABN Amro- anunciaram ontem expansão do lucro no primeiro semestre deste ano. Em ambos os casos as operações brasileiras ajudaram a impulsionar os ganhos das instituições, sendo as principais responsáveis pela sua expansão na América Latina.
O lucro líquido do HSBC Holdings, maior banco da Europa, aumentou 15% em relação a igual período do ano passado, totalizando US$ 8,73 bilhões. O lucro líquido, no critério europeu, é o resultado obtido após o pagamento de impostos e da participação dos acionistas minoritários.
Já o ABN Amro, obteve um lucro líquido de 2,2 bilhões, valor 17,9%% superior ao do primeiro semestre de 2005. Segundo o banco holandês, o aumento foi resultado da expansão dos negócios na América Latina, que cresceram 25,7%, considerando-se uma taxa de câmbio constante.
As operações no Brasil foram responsáveis por 96% desse crescimento, impulsionadas pelas operações de crédito que se expandiram com a queda dos juros básicos e o crescimento da economia e do emprego.
Emergentes
Michael Geoghegan, CEO mundial do HSBC, que trouxe o banco para o Brasil em 1997 e foi seu presidente até 2003, destacou os resultados que a instituição obteve no país. Com lucro bruto (antes de impostos) de US$ 251 milhões, a filial brasileira aumentou sua participação no lucro bruto da matriz (US$ 12,5 bi) de 1,7%, em junho de 2005, para 2% neste ano.
O HSBC Brasil, disse Geoghegan em teleconferência ontem pela manhã, registrou o segundo maior crescimento do lucro bruto entre os emergentes. Um aumento de 36% em relação ao primeiro semestre de 2005. Essa performance foi superada apenas pela da China, cujo resultado praticamente dobrou em relação ao primeiro semestre do ano passado, com um salto de 99%.
Segundo o executivo, o lucro bruto das subsidiárias de países emergentes - Brasil, China, Índia, Malásia, México e Filipinas- cresceu em média 20% e ajudou a alavancar os resultados do conglomerado. "O crescimento do lucro nesses países foi muito importante para o resultado total", disse.
No Brasil, o que alavancou os ganhos foi a sinergia entre a financeira do grupo, a Losango, e o banco de varejo, além da expansão e da melhoria da carteira de crédito do banco. A Losango tem parceria com 21 mil lojistas no país que trabalham com o seu CDC (crédito direto ao consumidor) e acabam também virando clientes do banco.
Elas pagam as folhas de salários pelo HSBC o que contribui para a venda de produtos financeiros aos seus funcionários.
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