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03/08/2006 - 15h04

Tempestade perde força no Caribe e diminui pressão sobre petróleo

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da Folha Online

O preço do petróleo registra recuo nesta quinta-feira, depois da onda de nervosismo entre os investidores nos últimos dias a respeito da tempestade tropical Chris, no Caribe. O temor era de que a tempestade ganhasse força e se tornasse um furacão.

Às 14h29 (em Brasília), o barril do petróleo para entrega em setembro, negociado na Bolsa Mercantil de Nova York, estava cotado a US$ 75,25, baixa de 0,74%.

A tempestade Chris passou pela região leste do Caribe na quarta-feira, forçando embarcações de pequeno porte a mudarem suas rotas e turistas a deixarem ilhas pequenas na costa de Porto Rico.

As informações dos serviços meteorológicos eram de que o fenômeno ganharia força e poderia se tornar um furacão --o que causou nervosismo entre os investidores: algumas refinarias na região do golfo do México ainda não se recuperaram totalmente dos estragos causados pelo furacão Katrina no ano passado.

A tempestade, no entanto, perdeu força, e o alerta em Porto Rico e nas ilhas Virgens Britânicas e Norte-Americanas foi cancelado.

Estoques e Oriente Médio

Os estoques de gasolina e petróleo registraram queda nos EUA na semana passada, segundo relatório divulgado ontem pelo Departamento de Energia dos EUA. Além disso, o conflito entre Israel e o grupo terrorista Libanês Hizbollah, que já dura mais de 20 dias, causa temores de que outros países da região possam ser envolvidos.

O principal temor é o de que o Irã se envolva no confronto e que o fornecimento de petróleo mundial possa ser afetado em retaliação --o país é o segundo maior exportador da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).

O Irã ainda causa preocupação devido a seu programa de enriquecimento de urânio. O Conselho de Segurança (CS) da ONU (Organização das Nações Unidas) deu ao país até o dia 31 deste mês para suspender o programa nuclear, mas o governo iraniano não dá mostras de que irá aceitar o ultimato.

A instabilidade no Oriente Médio fez com que o barril da commodity chegasse ao recorde de US$ 78,40 no dia 14 do mês passado --dois dias depois de iniciado o atual conflito entre Israel e o Hizbollah.

Com agências internacionais

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