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08/08/2006
-
12h55
da Folha Online
A Polícia Federal cumpre hoje 46 mandados de prisão em São Paulo, Minas Gerais e Goiás para desarticular grupos associados a doleiros que operavam no mercado paralelo de câmbio. Durante a "Operação Tigre", também são cumpridos 78 mandados de busca e apreensão nesses três Estados.
A investigação começou em dezembro de 2005 com base em ações de uma empresa de câmbio e turismo que agia sem a autorização do Banco Central e realizava a remessa de valores para o exterior através da modalidade conhecida como "cabo".
Os policiais descobriram que os doleiros operam em células distintas, mas mantêm constante contato entre si com o objetivo de realizar operações conjuntas, transferindo clientes entre eles.
Além disso, utilizam contas correntes de laranjas, de empresas de fachada e até de empresas regulares, com a finalidade de movimentar os recursos obtidos dos clientes e dificultar o descobrimento dessas operações.
Essas atividades facilitam o processo de lavagem de dinheiro e podem causar imensos prejuízos ao sistema financeiro nacional.
Também são investigados os clientes das casas de câmbio que utilizam os serviços dos doleiros com a finalidade de encobrir eventual origem injustificável dos recursos e enviá-los ao exterior, lavar dinheiro ou receber valores subfaturados ou superfaturados.
Apurou-se ainda que pelo menos três dos suspeitos eram ligados a Toninho da Barcelona, e mesmo após a prisão desse doleiro na Operação Farol da Colina, eles continuaram a operar no mercado paralelo de câmbio.
Também foi preso em São Paulo um alto funcionário da Câmara de Comércio Brasil-China, que se aproveitava de sua posição para atuar como elo entre comerciantes e doleiros.
Os investigados são suspeitos da prática de crimes contra o sistema financeiro e ordem tributária, operação irregular de câmbio, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. As penas máximas somadas podem atingir 28 anos de prisão.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre doleiros
PF deflagra operação contra doleiros em SP, MG e GO
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A Polícia Federal cumpre hoje 46 mandados de prisão em São Paulo, Minas Gerais e Goiás para desarticular grupos associados a doleiros que operavam no mercado paralelo de câmbio. Durante a "Operação Tigre", também são cumpridos 78 mandados de busca e apreensão nesses três Estados.
A investigação começou em dezembro de 2005 com base em ações de uma empresa de câmbio e turismo que agia sem a autorização do Banco Central e realizava a remessa de valores para o exterior através da modalidade conhecida como "cabo".
Os policiais descobriram que os doleiros operam em células distintas, mas mantêm constante contato entre si com o objetivo de realizar operações conjuntas, transferindo clientes entre eles.
Além disso, utilizam contas correntes de laranjas, de empresas de fachada e até de empresas regulares, com a finalidade de movimentar os recursos obtidos dos clientes e dificultar o descobrimento dessas operações.
Essas atividades facilitam o processo de lavagem de dinheiro e podem causar imensos prejuízos ao sistema financeiro nacional.
Também são investigados os clientes das casas de câmbio que utilizam os serviços dos doleiros com a finalidade de encobrir eventual origem injustificável dos recursos e enviá-los ao exterior, lavar dinheiro ou receber valores subfaturados ou superfaturados.
Apurou-se ainda que pelo menos três dos suspeitos eram ligados a Toninho da Barcelona, e mesmo após a prisão desse doleiro na Operação Farol da Colina, eles continuaram a operar no mercado paralelo de câmbio.
Também foi preso em São Paulo um alto funcionário da Câmara de Comércio Brasil-China, que se aproveitava de sua posição para atuar como elo entre comerciantes e doleiros.
Os investigados são suspeitos da prática de crimes contra o sistema financeiro e ordem tributária, operação irregular de câmbio, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. As penas máximas somadas podem atingir 28 anos de prisão.
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