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10/08/2006
-
17h18
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio de Janeiro
A nova Varig será uma empresa que ficará "entre a barrinha e o caviar", segundo Marco Antônio Audi, presidente do conselho de administração da VarigLog, controladora da empresa aérea.
Audi explicou que a nova Varig não terá a política de "baixo custo, baixa tarifa", que marcou a Gol durante os primeiros anos após seu lançamento. A barrinha de cereal era servida nos aviões da empresa enquanto concorrentes como Varig e TAM ainda ofereciam cardápios elaborados por chefs e talheres de metal.
O executivo afirmou que neste momento tanto a Gol quanto a TAM (suas principais concorrentes) já operam com uma margem de lucro "muito grande" e que a Varig vai tentar "quebrar esse duopólio", "oferecendo preço e serviço".
Ele admitiu que a nova Varig vai ser uma empresa mais enxuta. Não vai ter mais 80% do mercado de vôos para o exterior, como aconteceu com a velha Varig durante muitos anos.
O executivo estima que a nova Varig vai possuir 18 aviões e 2.100 funcionários até o dia 25 de agosto, quando espera receber a autorização de vôo da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
Ele afirmou que já começou o processo de seleção dos funcionários e que em duas semanas planeja informar um plano de compra e leasing (arrendamento) de 50 aviões, em contratos que devem alcançar US$ 2 bilhões.
Segundo Audi, não há motivos para a Infraero (empresa que administra os aeroportos brasileiros) redistribuir parte dos balcões da empresa, nem mesmo de forma temporária.
Ontem, a Infraero decidiu redistribuir os balcões de check-in em 12 dos 67 aeroportos administrados pela estatal como forma de evitar filas, o que incluiu a transferência de áreas ocupadas pela Varig para suas concorrentes --já que a Varig tem os maiores espaços, mas perdeu boa parte de sua participação de mercado.
Audi disse que convidou Maria Sílvia Bastos, ex-presidente da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), para presidir a Varig . No entanto, a executiva ainda analisa a proposta.
Segundo o executivo, a VarigLog procura alguém com o perfil "agressivo" da Maria Sílvia, "acostumada a buscar o boi no laço", para conduzir a nova Varig.
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Nova Varig ficará "entre a barrinha e o caviar", diz VarigLog
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da Folha Online, no Rio de Janeiro
A nova Varig será uma empresa que ficará "entre a barrinha e o caviar", segundo Marco Antônio Audi, presidente do conselho de administração da VarigLog, controladora da empresa aérea.
Audi explicou que a nova Varig não terá a política de "baixo custo, baixa tarifa", que marcou a Gol durante os primeiros anos após seu lançamento. A barrinha de cereal era servida nos aviões da empresa enquanto concorrentes como Varig e TAM ainda ofereciam cardápios elaborados por chefs e talheres de metal.
O executivo afirmou que neste momento tanto a Gol quanto a TAM (suas principais concorrentes) já operam com uma margem de lucro "muito grande" e que a Varig vai tentar "quebrar esse duopólio", "oferecendo preço e serviço".
Ele admitiu que a nova Varig vai ser uma empresa mais enxuta. Não vai ter mais 80% do mercado de vôos para o exterior, como aconteceu com a velha Varig durante muitos anos.
O executivo estima que a nova Varig vai possuir 18 aviões e 2.100 funcionários até o dia 25 de agosto, quando espera receber a autorização de vôo da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
Ele afirmou que já começou o processo de seleção dos funcionários e que em duas semanas planeja informar um plano de compra e leasing (arrendamento) de 50 aviões, em contratos que devem alcançar US$ 2 bilhões.
Segundo Audi, não há motivos para a Infraero (empresa que administra os aeroportos brasileiros) redistribuir parte dos balcões da empresa, nem mesmo de forma temporária.
Ontem, a Infraero decidiu redistribuir os balcões de check-in em 12 dos 67 aeroportos administrados pela estatal como forma de evitar filas, o que incluiu a transferência de áreas ocupadas pela Varig para suas concorrentes --já que a Varig tem os maiores espaços, mas perdeu boa parte de sua participação de mercado.
Audi disse que convidou Maria Sílvia Bastos, ex-presidente da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), para presidir a Varig . No entanto, a executiva ainda analisa a proposta.
Segundo o executivo, a VarigLog procura alguém com o perfil "agressivo" da Maria Sílvia, "acostumada a buscar o boi no laço", para conduzir a nova Varig.
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