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11/08/2006
-
13h23
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
A possível inclusão de compromissos de universalização para as empresas que comprarem freqüências para prestar serviço de internet em banda larga sem fio (3,5 GHz e 10,5 GHz) pode afastar investidores.
A avaliação foi feita hoje pelo presidente do Conselho de Administração da Acel (Associação Nacional das Operadoras Celulares), Mario Cesar de Araujo, que confirmou o interesse de todas as operadoras no edital lançado pela Anatel, mas que deve ser suspenso a pedido do governo.
"Tenho certeza de que todas as móveis iriam participar", disse Araujo, que também é presidente da TIM.
Ele destacou, no entanto, que é preciso "regras claras" para que os investidores definam sua participação no leilão, e avaliem o quanto poderão ter de retorno, ou seja, se há interesse econômico diante de novos compromissos de cobertura, por exemplo, como pretende o governo.
Nesta semana o governo decidiu pedir à Anatel que suspenda a licitação a fim de se discutir a possibilidade de reserva de freqüências para programas de inclusão digital do governo e também para que sejam incluídos compromissos de abrangência que garantam a prestação do serviço em municípios que não contam hoje com serviços de internet em banda larga.
A agência ainda não se posicionou sobre o assunto, e, oficialmente, o leilão ainda não foi suspenso.
Assim como no caso da cobertura da telefonia celular, a Acel preferiu não se manifestar diretamente sobre a intenção do governo de universalização, mesmo porque os novos compromissos ainda não foram definidos.
"A cobertura é uma decisão competitiva e da capacidade de investimento de cada operadora. A Acel não vai decidir isso", afirmou, referindo-se ao fato de mais de 2,2 mil municípios brasileiros não contarem com o serviço de telefonia móvel.
3G
De acordo com Araujo, a definição de regras claras sobre a prestação do serviço também será fundamental na decisão das empresas em entrar ou não na terceira geração (3G) da telefonia móvel.
As teles esperam que a Anatel defina, por exemplo, se poderão enviar conteúdo de TV pelo celular, e desenvolver novos aplicativos para obter um retorno financeiro que compense os investimentos.
Segundo o executivo, é importante saber o que poderá ser feito com o investimento adicional, que novos aplicativos poderão ser usados, já que a tecnologia disponível hoje é suficiente para a transmissão de voz.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Acel
Novas obrigações podem reduzir interesse em leilão de banda larga sem fio
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da Folha Online, em Brasília
A possível inclusão de compromissos de universalização para as empresas que comprarem freqüências para prestar serviço de internet em banda larga sem fio (3,5 GHz e 10,5 GHz) pode afastar investidores.
A avaliação foi feita hoje pelo presidente do Conselho de Administração da Acel (Associação Nacional das Operadoras Celulares), Mario Cesar de Araujo, que confirmou o interesse de todas as operadoras no edital lançado pela Anatel, mas que deve ser suspenso a pedido do governo.
"Tenho certeza de que todas as móveis iriam participar", disse Araujo, que também é presidente da TIM.
Ele destacou, no entanto, que é preciso "regras claras" para que os investidores definam sua participação no leilão, e avaliem o quanto poderão ter de retorno, ou seja, se há interesse econômico diante de novos compromissos de cobertura, por exemplo, como pretende o governo.
Nesta semana o governo decidiu pedir à Anatel que suspenda a licitação a fim de se discutir a possibilidade de reserva de freqüências para programas de inclusão digital do governo e também para que sejam incluídos compromissos de abrangência que garantam a prestação do serviço em municípios que não contam hoje com serviços de internet em banda larga.
A agência ainda não se posicionou sobre o assunto, e, oficialmente, o leilão ainda não foi suspenso.
Assim como no caso da cobertura da telefonia celular, a Acel preferiu não se manifestar diretamente sobre a intenção do governo de universalização, mesmo porque os novos compromissos ainda não foram definidos.
"A cobertura é uma decisão competitiva e da capacidade de investimento de cada operadora. A Acel não vai decidir isso", afirmou, referindo-se ao fato de mais de 2,2 mil municípios brasileiros não contarem com o serviço de telefonia móvel.
3G
De acordo com Araujo, a definição de regras claras sobre a prestação do serviço também será fundamental na decisão das empresas em entrar ou não na terceira geração (3G) da telefonia móvel.
As teles esperam que a Anatel defina, por exemplo, se poderão enviar conteúdo de TV pelo celular, e desenvolver novos aplicativos para obter um retorno financeiro que compense os investimentos.
Segundo o executivo, é importante saber o que poderá ser feito com o investimento adicional, que novos aplicativos poderão ser usados, já que a tecnologia disponível hoje é suficiente para a transmissão de voz.
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