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16/08/2006
-
16h17
da Folha Online
A americana GTech Holdings --maior vendedora de sistemas informatizados de loterias-- informou nesta quarta-feira que a Florida Lottery (um dos maiores clientes da GTech) aprovou a fusão da empresa com a italiana Lottomatica, segundo documento registrado junto à SEC (Securities and Exchange Commission, o órgão regulador do mercado financeiro dos EUA).
Em janeiro deste ano, a Lottomatica havia anunciado a compra da americana GTech por 4 bilhões de euros, mas, entre os termos do acordo de aquisição, estava a exigência de que os principais clientes da empresa teriam de manter seus contratos com a GTech.
Os Estados de Rhode Island, Nova York, Illinois, Ohio e da Georgia já haviam informado que a venda da GTech não afetaria seus contratos com a empresa.
A GTech tornou-se conhecida no Brasil quando estourou o escândalo que envolveu Waldomiro Diniz, ex-assessor do então ministro José Dirceu (Casa Civil), em um caso de irregularidades na licitação de contratos para a loteria da Caixa Econômica Federal.
A empresa teria sofrido cobrança de propina de Diniz para ter seu contrato com a CEF renovado. À época (2003), Diniz era integrante da Loterj (Loteria Estadual do Rio de Janeiro).
Com a compra, a Lottomatica irá se tornar, assim, a maior operadora mundial de loterias, operando em 100 países, com cerca de 6.300 funcionários. A Lottomatica irá oferecer US$ 35 por cada ação da Gtech, informou a empresa em um comunicado divulgado hoje. A empresa italiana irá assumir ainda débitos da americana.
A Gtech foi criada em 1976 pelo analista da IBM Guy Snowden e pelo matemático Victor Markowicz. Em 1983 a empresa lançou ações no mercado e em 1987 já detinha cerca de 70% de participação no mercado global de loterias.
Com agências internacionais
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Italianos pagam R$ 11 bi pela GTech, conhecida pelo caso Waldomiro
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Leia o que já foi publicado sobre a GTech
Flórida aprova fusão da GTech com a italiana Lottomatica
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A americana GTech Holdings --maior vendedora de sistemas informatizados de loterias-- informou nesta quarta-feira que a Florida Lottery (um dos maiores clientes da GTech) aprovou a fusão da empresa com a italiana Lottomatica, segundo documento registrado junto à SEC (Securities and Exchange Commission, o órgão regulador do mercado financeiro dos EUA).
Em janeiro deste ano, a Lottomatica havia anunciado a compra da americana GTech por 4 bilhões de euros, mas, entre os termos do acordo de aquisição, estava a exigência de que os principais clientes da empresa teriam de manter seus contratos com a GTech.
Os Estados de Rhode Island, Nova York, Illinois, Ohio e da Georgia já haviam informado que a venda da GTech não afetaria seus contratos com a empresa.
A GTech tornou-se conhecida no Brasil quando estourou o escândalo que envolveu Waldomiro Diniz, ex-assessor do então ministro José Dirceu (Casa Civil), em um caso de irregularidades na licitação de contratos para a loteria da Caixa Econômica Federal.
A empresa teria sofrido cobrança de propina de Diniz para ter seu contrato com a CEF renovado. À época (2003), Diniz era integrante da Loterj (Loteria Estadual do Rio de Janeiro).
Com a compra, a Lottomatica irá se tornar, assim, a maior operadora mundial de loterias, operando em 100 países, com cerca de 6.300 funcionários. A Lottomatica irá oferecer US$ 35 por cada ação da Gtech, informou a empresa em um comunicado divulgado hoje. A empresa italiana irá assumir ainda débitos da americana.
A Gtech foi criada em 1976 pelo analista da IBM Guy Snowden e pelo matemático Victor Markowicz. Em 1983 a empresa lançou ações no mercado e em 1987 já detinha cerca de 70% de participação no mercado global de loterias.
Com agências internacionais
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