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10/09/2006
-
09h33
MAELI PRADO
da Folha de S.Paulo
A dificuldade atual de viajar para a Europa reflete a queda de oferta de assentos decorrente da saída da Varig de vários destinos internacionais. Em julho, a oferta de vôos ao exterior pelas companhias aéreas brasileiras caiu cerca de 45% ante o mesmo mês do ano passado.
Só a oferta da Varig caiu 76%. Segundo especialistas, a demanda cresceu em relação ao ano passado, mas acabou sendo restringida pela falta de assentos disponíveis. Dessa forma, muita gente não conseguiu viajar ao exterior em julho.
Foi o mês em que a Varig anunciou que suspenderia a operação da maior parte de seus vôos internacionais --atualmente, a aérea voa apenas para Buenos Aires, Frankfurt e Caracas. Com isso, os vôos para algumas cidades européias passaram a ser operados por apenas uma companhia, sem aumento de freqüências. Para a Itália, por exemplo, depois que a Varig parou de operar, apenas a Alitalia voa atualmente.
No caso dos vôos para os EUA, o problema não foi tão grande, apesar de também apresentarem altas taxas de ocupação. As aéreas americanas têm direito a 105 vôos ao Brasil e as brasileiras têm direito à mesma quantidade de vôos, mas atualmente só a TAM voa para os EUA.
Na avaliação de agências de viagem e especialistas, entretanto, a dificuldade de obter lugar em vôos internacionais deve ser amenizada em outubro e novembro, a partir de quando algumas companhias aéreas devem aumentar a quantidade de vôos. A TAM, por exemplo, começará a operar um vôo diário para Londres a partir de 28 de outubro.
Mesmo assim, o impacto da saída da Varig desses vôos deve ser só amenizado, e não totalmente compensado.
O atual impasse entre a Justiça do Rio, que proibiu a redistribuição imediata das freqüências internacionais que a Varig deixou de operar, e a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), que regula o setor, complicou ainda mais o cenário.
Especial
Confira a cobertura completa da crise da Varig
Leia o que já foi publicado sobre a crise da Varig
Oferta de vôos ao exterior cai 45% sem Varig
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da Folha de S.Paulo
A dificuldade atual de viajar para a Europa reflete a queda de oferta de assentos decorrente da saída da Varig de vários destinos internacionais. Em julho, a oferta de vôos ao exterior pelas companhias aéreas brasileiras caiu cerca de 45% ante o mesmo mês do ano passado.
Só a oferta da Varig caiu 76%. Segundo especialistas, a demanda cresceu em relação ao ano passado, mas acabou sendo restringida pela falta de assentos disponíveis. Dessa forma, muita gente não conseguiu viajar ao exterior em julho.
Foi o mês em que a Varig anunciou que suspenderia a operação da maior parte de seus vôos internacionais --atualmente, a aérea voa apenas para Buenos Aires, Frankfurt e Caracas. Com isso, os vôos para algumas cidades européias passaram a ser operados por apenas uma companhia, sem aumento de freqüências. Para a Itália, por exemplo, depois que a Varig parou de operar, apenas a Alitalia voa atualmente.
No caso dos vôos para os EUA, o problema não foi tão grande, apesar de também apresentarem altas taxas de ocupação. As aéreas americanas têm direito a 105 vôos ao Brasil e as brasileiras têm direito à mesma quantidade de vôos, mas atualmente só a TAM voa para os EUA.
Na avaliação de agências de viagem e especialistas, entretanto, a dificuldade de obter lugar em vôos internacionais deve ser amenizada em outubro e novembro, a partir de quando algumas companhias aéreas devem aumentar a quantidade de vôos. A TAM, por exemplo, começará a operar um vôo diário para Londres a partir de 28 de outubro.
Mesmo assim, o impacto da saída da Varig desses vôos deve ser só amenizado, e não totalmente compensado.
O atual impasse entre a Justiça do Rio, que proibiu a redistribuição imediata das freqüências internacionais que a Varig deixou de operar, e a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), que regula o setor, complicou ainda mais o cenário.
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