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15/09/2006 - 17h56

Museu roubado no Rio recebe R$ 350 mil do BNDES para segurança

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CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio

Os Museus Castro Maya, que englobam Chácara do Céu e do Açude, vão receber R$ 350 mil do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômica e Social) para a implantação de sistema de segurança.

O Museu da Chácara do Céu, que foi roubado em fevereiro passado, e outras 19 instituições fazem parte da lista de aprovados para receber financiamento para recuperação de acervo dentro do Programa de Apoio a Projetos de Preservação de Acervos.

No caso dos museus Castro Maya a verba segue exclusivamente para a segurança, mas o banco também concederá recursos para catalogação ou inventário de acervo em base de dados eletrônica, manutenção e restauração de acervo, entre outras coisas.

O programa tem valor total de R$ 5,4 milhões. Para cada instituição, o banco liberará no máximo o equivalente a 85% do total do projeto, limitado R$ 500 mil.

A diretora do Museu da Chácara do Céu, Vera de Alencar, vê o roubo de obras de Salvador Dalí, Pablo Picasso, Claude Monet e Henri Matisse do museu da Chácara do Céu, em Santa Teresa, região central do Rio de Janeiro, como um divisor de águas.

'A questão da segurança dos museus no Brasil mudou de patamar com o roubo da Chácara do Céu', afirmou.

As obras 'Os Dois Balcões' (1929), de Dalí, 'A Dança' (1956), de Picasso, 'Marine' (1880-1890), de Monet, e 'Jardim de Luxemburgo' (1903), de Matisse, além de um livro de gravuras de Picasso continuam desaparecidas.

O presidente do BNDES, Demian Fiocca, negou que tenha havido privilégio a instituições públicas nas aprovações. No total foram 11 museus públicos e nove privados. 'O critério de seleção foi de importância de acervo', disse.

O ministro da Cultura, Gilberto Gil, disse que a liberação das verbas para os acervos tem um papel de 'culturalização da economia'.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre o BNDES
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