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21/09/2006
-
09h42
da Folha Online
Após realizarem paralisações e uma greve de 24 horas, os cerca de 5.500 trabalhadores do primeiro turno da fábrica da General Motors em São José dos Campos (SP) decidiram fechar um acordo com a direção da empresa que prevê reajuste de 5,47% neste ano. O aumento é bem menor do que o inicialmente pedido, de 13,8%.
Do total de 5,47%, um parcela de 4,19% será paga a partir de outubro e mais outra de 1,23% em janeiro. Além disso, os trabalhadores vão receber um abono de R$ 700 no próximo dia 2.
O acordo também prevê outros benefícios como a estabilidade no emprego até 31 de março de 2007, o congelamento dos reajustes do transporte, adicional noturno de 30% (superior à lei), o aumento do auxílio-creche, a manutenção de todos os direitos (cláusulas sociais) e o treinamento e contratação de 40 portadores de deficiência auditiva.
A proposta ainda vai ser analisada pelos trabalhadores do turno da tarde, mas, nesta manhã, cerca de 95% dos funcionários aprovaram o acordo.
Vivaldo Araújo Moreira, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, considerou positivo o acordo porque foi superior ao obtido em outras montadoras do Estados.
O sindicato iniciou a campanha salarial com um reivindicação de reajuste de 13,8%, mas nos últimos dias já admitia fechar um acordo com 7% de aumento.
Como a GM rejeitou a proposta, e aceitou apenas elevar a oferta inicial de 4,19% para 5,47%, os funcionários chegaram a paralisar a produção na fábrica, a maior unidade da GM no Brasil, na última terça-feira. A unidade também já tinha ficado paralisada por quatro horas no último dia 13.
O acordo foi firmado após a empresa elevar o abono a ser pago aos trabalhadores de R$ 400 para R$ 700.
Cerca de 900 carros são produzidos por dia na fábrica de São José dos Campos, que fabrica os veículos Blazer, S10, Meriva, Zafira e Corsa, além de motores. A unidade possui cerca de 9.300 funcionários.
Assim como a Volkswagen, que planeja demitir 3.600 funcionários em sua unidade de São Bernardo do Campo (SP), a GM tem sido prejudicada pela valorização do real ante o dólar.
A empresa espera uma queda de 20% nas exportações neste ano --o que representa cerca de 40 mil veículos a menos-- e já transferiu 960 postos de trabalho da fábrica de São José para a de Gravataí (RS).
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a General Motors
Após greve, trabalhadores fecham acordo com GM no interior de SP
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Após realizarem paralisações e uma greve de 24 horas, os cerca de 5.500 trabalhadores do primeiro turno da fábrica da General Motors em São José dos Campos (SP) decidiram fechar um acordo com a direção da empresa que prevê reajuste de 5,47% neste ano. O aumento é bem menor do que o inicialmente pedido, de 13,8%.
Do total de 5,47%, um parcela de 4,19% será paga a partir de outubro e mais outra de 1,23% em janeiro. Além disso, os trabalhadores vão receber um abono de R$ 700 no próximo dia 2.
O acordo também prevê outros benefícios como a estabilidade no emprego até 31 de março de 2007, o congelamento dos reajustes do transporte, adicional noturno de 30% (superior à lei), o aumento do auxílio-creche, a manutenção de todos os direitos (cláusulas sociais) e o treinamento e contratação de 40 portadores de deficiência auditiva.
A proposta ainda vai ser analisada pelos trabalhadores do turno da tarde, mas, nesta manhã, cerca de 95% dos funcionários aprovaram o acordo.
Vivaldo Araújo Moreira, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, considerou positivo o acordo porque foi superior ao obtido em outras montadoras do Estados.
O sindicato iniciou a campanha salarial com um reivindicação de reajuste de 13,8%, mas nos últimos dias já admitia fechar um acordo com 7% de aumento.
Como a GM rejeitou a proposta, e aceitou apenas elevar a oferta inicial de 4,19% para 5,47%, os funcionários chegaram a paralisar a produção na fábrica, a maior unidade da GM no Brasil, na última terça-feira. A unidade também já tinha ficado paralisada por quatro horas no último dia 13.
O acordo foi firmado após a empresa elevar o abono a ser pago aos trabalhadores de R$ 400 para R$ 700.
Cerca de 900 carros são produzidos por dia na fábrica de São José dos Campos, que fabrica os veículos Blazer, S10, Meriva, Zafira e Corsa, além de motores. A unidade possui cerca de 9.300 funcionários.
Assim como a Volkswagen, que planeja demitir 3.600 funcionários em sua unidade de São Bernardo do Campo (SP), a GM tem sido prejudicada pela valorização do real ante o dólar.
A empresa espera uma queda de 20% nas exportações neste ano --o que representa cerca de 40 mil veículos a menos-- e já transferiu 960 postos de trabalho da fábrica de São José para a de Gravataí (RS).
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