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03/10/2006
-
08h02
Colaboração para a Folha Online
Além da ação municipal, os avicultores devem enfrentar dificuldades com a implementação do plano nacional de combate à gripe aviária. Elaborado pelo Ministério da Agricultura em parceria com órgãos federais, estaduais e entidades do setor, o plano prevê medidas para vigiar de forma mais intensa o transporte de aves.
Com relação às avícolas, a principal preocupação das autoridades é que o trânsito dos animais vivos por centros urbanos possa acelerar a transmissão do vírus, caso chegue ao país. O contato próximo entre animais de procedência diferente, comum nesses estabelecimentos, também pode representar mais um risco à transmissão de doenças.
Algumas avícolas vendem até mesmo pombos --utilizados em rituais religiosos, não como alimento. Já as aves comercializadas em estabelecimentos regulares passam por processos de inspeção sanitária que pretendem evitar contaminações.
Segundo Andréa Barbosa Boanova, veterinária da subgerência de alimentos da Coordenação de Vigilância em Saúde da prefeitura, os funcionários de avícolas estão mais expostos que seus clientes.
O vírus H5N1, agente da doença popularmente conhecida como gripe aviária, ainda não chegou ao Brasil. Somente neste ano, a Organização Mundial da Saúde confirma a morte de 53 dos 83 indivíduos que o contraíram.
Na Ásia, há suspeita de contágio a partir da ingestão de frango, mas a maior parte dos casos está relacionada a um contato próximo entre humanos e aves vivas. O vírus não resiste ao cozimento adequado da carne.
Comerciantes chineses dizem haver preconceito quando se relaciona sua origem com o risco de transmissão de gripe aviária das avícolas que possuem em São Paulo.
Representantes da avicultura industrial pressionam o governo a implementar todas as medidas possíveis para diminuir os riscos. A notificação de um único caso de gripe aviária pode levar compradores a cancelar contratos.
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Além da ação municipal, os avicultores devem enfrentar dificuldades com a implementação do plano nacional de combate à gripe aviária. Elaborado pelo Ministério da Agricultura em parceria com órgãos federais, estaduais e entidades do setor, o plano prevê medidas para vigiar de forma mais intensa o transporte de aves.
Com relação às avícolas, a principal preocupação das autoridades é que o trânsito dos animais vivos por centros urbanos possa acelerar a transmissão do vírus, caso chegue ao país. O contato próximo entre animais de procedência diferente, comum nesses estabelecimentos, também pode representar mais um risco à transmissão de doenças.
Algumas avícolas vendem até mesmo pombos --utilizados em rituais religiosos, não como alimento. Já as aves comercializadas em estabelecimentos regulares passam por processos de inspeção sanitária que pretendem evitar contaminações.
Segundo Andréa Barbosa Boanova, veterinária da subgerência de alimentos da Coordenação de Vigilância em Saúde da prefeitura, os funcionários de avícolas estão mais expostos que seus clientes.
O vírus H5N1, agente da doença popularmente conhecida como gripe aviária, ainda não chegou ao Brasil. Somente neste ano, a Organização Mundial da Saúde confirma a morte de 53 dos 83 indivíduos que o contraíram.
Na Ásia, há suspeita de contágio a partir da ingestão de frango, mas a maior parte dos casos está relacionada a um contato próximo entre humanos e aves vivas. O vírus não resiste ao cozimento adequado da carne.
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