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09/10/2006
-
15h33
VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
As perspectivas sobre a evolução dos indicadores de inflação nos EUA ainda são "incertas" e pedem uma vigilância maior, disse nesta segunda-feira a presidente do Federal Reserve de San Francisco (uma das 12 divisões regionais do BC americano), Janet Yellen.
Ela disse, no entanto, que os efeitos dos aumentos de juros no país estão surtindo efeito e acrescentou que as pausas no ciclo de altas nas reuniões de agosto e setembro foram "coerentes".
O Fed efetuou 17 aumentos consecutivos em sua taxa de juros, entre junho de 2004 e junho deste ano. O ciclo foi iniciado como forma de conter as pressões inflacionárias, no momento em que a economia americana começava a recuperar seu impulso.
A próxima reunião deve acontecer nos dias 24 e 25 deste mês --com a decisão sendo anunciada no dia 25.
O comentário de Yellen vem quase um mês depois de o vice-presidente de pesquisas macroeconômicas do Federal Reserve (Fed, o BC americano), John Fernald, ter dito que a inflação nos EUA deve passar a registrar um decréscimo gradual com um ritmo de crescimento menor.
A queda nos preços do petróleo deve atenuar as variações nos preços da energia --e seu eventual repasse para os preços no núcleo da inflação, destacou ainda o Fernald.
Opiniões
A declaração de Yellen é a mais recente na série de declarações dos presidentes das divisões regionais do Fed sobre inflação --e possíveis rumos para a taxa de juros do Fed-- nas últimas semanas.
A mais recente foi a feita na última quinta-feira (5) do presidente do Federal Reserve da Filadélfia, Charles Plosser. "Temos de permanecer vigilantes e reconhecer que manter a atual política, ou mesmo apertá-la mais, pode ser o melhor para o desempenho de longo prazo da economia", defendendo o ciclo de altas.
Outra manifestação recente foi a do presidente do Fed de Kansas City, Thomas Hoenig: ele disse que a economia ainda está sentindo os efeitos dos juros mais altos e é preciso acompanhar a evolução desse quadro por mais alguns meses.
O presidente do Fed de Dallas, Richard Fisher, disse há cerca de duas semanas que a inflação no país ainda preocupa, mas deve ser contida pela desaceleração da economia.
Também em tom otimista, o presidente do Fed de Saint Louis, William Poole, que disse que apoiaria um corte nos juros se a economia ficar fraca demais e as pressões inflacionárias diminuírem.
O tom de cautela foi o adotado no início do mês passado pela presidente do Fed em Cleveland, Sandra Pianalto: "Vi a pausa como apropriada para me dar a chance de acumular mais informação antes de julgar se mais da política de aperto será necessária".
O crescimento da economia americana registrou recuo entre os dois primeiros trimestres deste ano --5,6% no primeiro e 2,6% no segundo. Para o terceiro, a expectativa é de um resultado mais próximo de 2%.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre os Feds regionais
Perspectivas de inflação nos EUA ainda são "incertas", diz Fed regional
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da Folha Online
As perspectivas sobre a evolução dos indicadores de inflação nos EUA ainda são "incertas" e pedem uma vigilância maior, disse nesta segunda-feira a presidente do Federal Reserve de San Francisco (uma das 12 divisões regionais do BC americano), Janet Yellen.
Ela disse, no entanto, que os efeitos dos aumentos de juros no país estão surtindo efeito e acrescentou que as pausas no ciclo de altas nas reuniões de agosto e setembro foram "coerentes".
O Fed efetuou 17 aumentos consecutivos em sua taxa de juros, entre junho de 2004 e junho deste ano. O ciclo foi iniciado como forma de conter as pressões inflacionárias, no momento em que a economia americana começava a recuperar seu impulso.
A próxima reunião deve acontecer nos dias 24 e 25 deste mês --com a decisão sendo anunciada no dia 25.
O comentário de Yellen vem quase um mês depois de o vice-presidente de pesquisas macroeconômicas do Federal Reserve (Fed, o BC americano), John Fernald, ter dito que a inflação nos EUA deve passar a registrar um decréscimo gradual com um ritmo de crescimento menor.
A queda nos preços do petróleo deve atenuar as variações nos preços da energia --e seu eventual repasse para os preços no núcleo da inflação, destacou ainda o Fernald.
Opiniões
A declaração de Yellen é a mais recente na série de declarações dos presidentes das divisões regionais do Fed sobre inflação --e possíveis rumos para a taxa de juros do Fed-- nas últimas semanas.
A mais recente foi a feita na última quinta-feira (5) do presidente do Federal Reserve da Filadélfia, Charles Plosser. "Temos de permanecer vigilantes e reconhecer que manter a atual política, ou mesmo apertá-la mais, pode ser o melhor para o desempenho de longo prazo da economia", defendendo o ciclo de altas.
Outra manifestação recente foi a do presidente do Fed de Kansas City, Thomas Hoenig: ele disse que a economia ainda está sentindo os efeitos dos juros mais altos e é preciso acompanhar a evolução desse quadro por mais alguns meses.
O presidente do Fed de Dallas, Richard Fisher, disse há cerca de duas semanas que a inflação no país ainda preocupa, mas deve ser contida pela desaceleração da economia.
Também em tom otimista, o presidente do Fed de Saint Louis, William Poole, que disse que apoiaria um corte nos juros se a economia ficar fraca demais e as pressões inflacionárias diminuírem.
O tom de cautela foi o adotado no início do mês passado pela presidente do Fed em Cleveland, Sandra Pianalto: "Vi a pausa como apropriada para me dar a chance de acumular mais informação antes de julgar se mais da política de aperto será necessária".
O crescimento da economia americana registrou recuo entre os dois primeiros trimestres deste ano --5,6% no primeiro e 2,6% no segundo. Para o terceiro, a expectativa é de um resultado mais próximo de 2%.
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