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16/10/2006
-
10h40
da Folha Online
A Companhia Vale do Rio Doce decidiu prorrogar de novo o prazo para aceitação de oferta de aquisição das ações da mineradora canadense Inco.
O prazo final para que os detentores de ações da empresa aceitassem a proposta de compra apresentada pela Vale deveria inicialmente ser encerrada em setembro. Depois foi prorrogada para as 20h de hoje. Agora foi novamente estendida para até as 24h do próximo dia 23.
A Vale explicou as duas prorrogações com a necessidade de fornecer tempo adicional para obter a aprovação das autoridades reguladoras para a realização do negócio. Ainda falta à empresa a autorização de acordo com o "Investment Canada Act".
A mineradora brasileira ofereceu 86 dólares canadenses por ação da Inco. Se conseguir 100% de aceitação dos acionistas, a Vale deverá desembolsar cerca de US$ 17,5 bilhões, o que será a maior aquisição já realizada por uma empresa brasileira.
Segundo comunicado da Vale, todos os termos da proposta à Inco estão mantidos, com exceção do prazo de aceitação.
No dia 1º deste mês, o Canadian Competition Bureau, órgão canadense responsável por questões concorrenciais, e o FTC (Federal Trade Commission, o equivalente ao Cade --Conselho Administrativo de Defesa Econômica-- nos EUA) aprovaram a concretização do negócio. A Comissão Européia (órgão executivo da União Européia) deu sinal verde no último dia 6.
A oferta da Vale será financiada por um empréstimo-ponte a ser feito junto a um pool de bancos. Ao menos US$ 34 bilhões já foram oferecidos à empresa em crédito.
Outra entrave à proposta da Vale, a concorrência de outras mineradoras, também já foi superado. A americana Phelps Dodge e a canadense Teck Cominco tinham feito ofertas de compra das ações da Inco, mas desistiram.
A Inco é a segunda maior produtora de níquel do mundo, mas possui as maiores reservas. Com custos baixos, a empresa tem, segundo a Vale, o maior potencial de crescimento no setor. Juntas, as duas empresas passariam a ter liderança no mercado global de minério de ferro, pelotas, níquel, bauxita, alumina, manganês e ferro ligas.
Hoje a Vale promove na Bolsa de Valores de Nova York reunião com participantes do mercado de capitais. A reunião será transmitida no site da Vale por meio de vídeo-conferência a partir das 17h15 (horário de Brasília).
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a proposta da Vale pela Inco
Vale volta a ampliar prazo para aquisição de mineradora canadense
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A Companhia Vale do Rio Doce decidiu prorrogar de novo o prazo para aceitação de oferta de aquisição das ações da mineradora canadense Inco.
O prazo final para que os detentores de ações da empresa aceitassem a proposta de compra apresentada pela Vale deveria inicialmente ser encerrada em setembro. Depois foi prorrogada para as 20h de hoje. Agora foi novamente estendida para até as 24h do próximo dia 23.
A Vale explicou as duas prorrogações com a necessidade de fornecer tempo adicional para obter a aprovação das autoridades reguladoras para a realização do negócio. Ainda falta à empresa a autorização de acordo com o "Investment Canada Act".
A mineradora brasileira ofereceu 86 dólares canadenses por ação da Inco. Se conseguir 100% de aceitação dos acionistas, a Vale deverá desembolsar cerca de US$ 17,5 bilhões, o que será a maior aquisição já realizada por uma empresa brasileira.
Segundo comunicado da Vale, todos os termos da proposta à Inco estão mantidos, com exceção do prazo de aceitação.
No dia 1º deste mês, o Canadian Competition Bureau, órgão canadense responsável por questões concorrenciais, e o FTC (Federal Trade Commission, o equivalente ao Cade --Conselho Administrativo de Defesa Econômica-- nos EUA) aprovaram a concretização do negócio. A Comissão Européia (órgão executivo da União Européia) deu sinal verde no último dia 6.
A oferta da Vale será financiada por um empréstimo-ponte a ser feito junto a um pool de bancos. Ao menos US$ 34 bilhões já foram oferecidos à empresa em crédito.
Outra entrave à proposta da Vale, a concorrência de outras mineradoras, também já foi superado. A americana Phelps Dodge e a canadense Teck Cominco tinham feito ofertas de compra das ações da Inco, mas desistiram.
A Inco é a segunda maior produtora de níquel do mundo, mas possui as maiores reservas. Com custos baixos, a empresa tem, segundo a Vale, o maior potencial de crescimento no setor. Juntas, as duas empresas passariam a ter liderança no mercado global de minério de ferro, pelotas, níquel, bauxita, alumina, manganês e ferro ligas.
Hoje a Vale promove na Bolsa de Valores de Nova York reunião com participantes do mercado de capitais. A reunião será transmitida no site da Vale por meio de vídeo-conferência a partir das 17h15 (horário de Brasília).
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