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17/10/2006 - 20h16

Mantega diz que queda nos investimentos estrangeiros não preocupa

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ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília

O governo brasileiro não está preocupado com o menor volume de recursos que entram no país por meio de investimentos estrangeiros. Para o ministro Guido Mantega (Fazenda), o Brasil já não depende desse dinheiro para fechar as contas externas.

"É desejável, mas ele não é necessário para fechar as contas. No passado era imprescindível", disse.

Ontem, a Unctad (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento) divulgou que o Brasil caiu da 10ª posição em 2004 para a 14ª posição no ranking dos países que mais recebem investimentos estrangeiros. Entre um ano e outro, o volume de recursos caiu 17%, para US$ 15,1 bilhões.

Neste ano, até agosto, eles chegam a US$ 10,155 bilhões e a previsão do Banco Central é que somem US$ 18 bilhões até o final do ano.

O ministro lembrou que não há uma regularidade desse investimento, já que depende de como as empresas avaliam cada oportunidade. No entanto, ele destacou que neste ano há um excesso de moeda estrangeira no país devido ao superávit da balança comercial e que esses investimentos não serão necessários para fechar as contas externas do país. Até agosto, o Brasil acumulava um superávit em transações correntes, que representa as principais operações financeiras do país com o exterior na área comercial, de serviços e rendas, de US$ 8,225 bilhões, o equivalente a US$ 1,38%.

"Não me preocupo com esses dados de investimento porque nesse momento está sobrando recursos estrangeiros no país."

Apesar de não se preocupar, Mantega admitiu que esses investimentos são importantes para a geração de empregos, renda e tributos no país, mas que eles são muito voláteis entre um ano e outro, já que dependem da decisão de cada empresa e que por essa razão alguns foram adiados para o ano que vem.

Ele citou três projetos que deveriam ter saído nesse ano e que ficaram para o ano que vem, como o Pólo Siderúrgico do Rio de Janeiro, uma siderúrgica no Ceará e uma fábrica da Internacional Paper em Mato Grosso Sul.

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