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20/10/2006
-
14h49
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou hoje que, sem deixar de lado a responsabilidade com as contas públicas, um eventual segundo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai ganhar um caráter mais desenvolvimentista.
"Vamos manter o superávit primário, diminuir a relação dívida/PIB (Produto Interno Bruto) --portanto a dívida vai ser diminuída--, só que de uma maneira desenvolvimentista, que é diferente da maneira ortodoxa. A maneira ortodoxa vai lá e faz um corte de 3% em cima de cortes que já vêm sendo feitos. Porque são quatro anos que nós fazemos superávit primário, portanto renunciamos a gastos e despesas que poderíamos fazer com aqueles R$ 90 bilhões a cada ano", disse o ministro. "A responsabilidade fiscal veio para ficar. Agora, não precisamos aprofundá-la, porque aprofundá-la significa desequilibrar esse modelo desenvolvimentista que combina responsabilidade fiscal com programas sociais e melhoria das condições de vida da população."
Mantega, que almoça nesta sexta-feira com intelectuais e acadêmicos como Maria da Conceição Tavares e Luiz Pinguelli Rosa na zona sul do Rio de Janeiro, acrescentou que o governo de Lula já é desenvolvimentista, porém houve um período de transição no qual essa política não ficou clara. "Talvez, em um primeiro momento, isso tenha ficado mais obscuro, porque o governo tinha que enfrentar o problema da inflação. À medida que o governo vem se consolidando, isso vai ficando mais nítidos", comentou.
Mantega criticou ainda o corte de gastos proposto pelo tucano Geraldo Alckmin (PSDB), chamando a medida de "ortodoxa", e afirmou que isso significaria diminuição de programas sociais.
"A prioridade no segundo mandato é o crescimento vigoroso da economia, a geração de empregos, o combate à desigualdade social", destacou.
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Segundo mandato de Lula será mais desenvolvimentista, diz Mantega
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da Folha Online, no Rio
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou hoje que, sem deixar de lado a responsabilidade com as contas públicas, um eventual segundo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai ganhar um caráter mais desenvolvimentista.
"Vamos manter o superávit primário, diminuir a relação dívida/PIB (Produto Interno Bruto) --portanto a dívida vai ser diminuída--, só que de uma maneira desenvolvimentista, que é diferente da maneira ortodoxa. A maneira ortodoxa vai lá e faz um corte de 3% em cima de cortes que já vêm sendo feitos. Porque são quatro anos que nós fazemos superávit primário, portanto renunciamos a gastos e despesas que poderíamos fazer com aqueles R$ 90 bilhões a cada ano", disse o ministro. "A responsabilidade fiscal veio para ficar. Agora, não precisamos aprofundá-la, porque aprofundá-la significa desequilibrar esse modelo desenvolvimentista que combina responsabilidade fiscal com programas sociais e melhoria das condições de vida da população."
Mantega, que almoça nesta sexta-feira com intelectuais e acadêmicos como Maria da Conceição Tavares e Luiz Pinguelli Rosa na zona sul do Rio de Janeiro, acrescentou que o governo de Lula já é desenvolvimentista, porém houve um período de transição no qual essa política não ficou clara. "Talvez, em um primeiro momento, isso tenha ficado mais obscuro, porque o governo tinha que enfrentar o problema da inflação. À medida que o governo vem se consolidando, isso vai ficando mais nítidos", comentou.
Mantega criticou ainda o corte de gastos proposto pelo tucano Geraldo Alckmin (PSDB), chamando a medida de "ortodoxa", e afirmou que isso significaria diminuição de programas sociais.
"A prioridade no segundo mandato é o crescimento vigoroso da economia, a geração de empregos, o combate à desigualdade social", destacou.
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