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25/10/2006 - 11h17

Superávit primário cai com 13º antecipado e fica muito próximo da meta

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ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília

O superávit primário (receitas menos despesas, excluindo gastos com juros) acumulado nos últimos doze meses caiu de 4,45% do PIB (Produto Interno Bruto) em agosto para 4,28% em setembro e ficou bastante próximo da meta deste ano, de 4,25%.

A queda foi causada pelo déficit de R$ 8,567 bilhões do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) devido à antecipação de 50% do 13º salário de aposentados e pensionistas em setembro, que fez com que o governo central tivesse um superávit de apenas R$ 65 milhões no mês passado.

Os Estados, municípios e estatais, no entanto, garantiram um superávit primário de R$ 4,575 bilhões no mês passado para o setor público (União, Estados, municípios e estatais), uma queda de 65% sobre agosto (R$ 13,1182 bilhões). Em setembro do ano passado, tinha ficado em R$ 7,570 bilhões.

Os Estados e municípios registraram um resultado primário de R$ 1,994 bilhão. Já as estatais tiveram um superávit de R$ 2,516 bilhões.

O superávit não foi suficiente para arcar com todos os gastos com juros no mês de agosto, que somaram R$ 10,989 bilhões. Com isso, o déficit nominal --receitas menos despesas, incluindo gastos com juros-- foi de R$ 6,414 bilhões no mês passado.

Ano

No acumulado do ano, o superávit está em R$ 80,526 bilhões, o equivalente a 5,29% no PIB (Produto Interno Bruto). No mesmo período do ano passado a economia feita pelo governo estava em 6,11%.

Nos nove primeiros meses do anos, o governo central colaborou com um superávit de R$ 51,702 bilhões. Já os governos regionais tiveram um resultado positivo de R$ 16,061 bilhões e as estatais, de R$ 15,041 bilhões.

No mesmo período, o pagamento de juros somou R$ 121,653 bilhões. Com isso, o déficit nominal acumulado está em R$ 41,127 bilhões, o equivalente a 2,7% do PIB.

A meta para este ano do setor público consolidado é de um superávit primário de 4,25%, ou cerca de R$ 88,7 bilhões.

Desse total, o governo central será responsável por uma economia de 2,40%, aproximadamente R$ 50 bilhões. Já as estatais terão que colaborar com o equivalente a 0,85% do PIB, ou R$ 17,7 bilhões. Já a economia dos Estados e municípios terá que ser de 1% do PIB, ou R$ 20,9 bilhões.

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