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25/10/2006
-
12h20
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O pagamento de juros da dívida pública já consumiram mais de R$ 120 bilhões dos cofres públicos. Entre janeiro e setembro, esse pagamento chegou R$ 121,653 bilhões, um crescimento de 1,25% sobre o mesmo período do ano passado. No entanto, em relação ao PIB, foi registrado um recuo, já que passou de 8,49% nos três primeiros trimestre de 2005 para 7,99% no acumulado do ano até o mês passado.
Para arcar com esse gasto, o setor público consolidado (União, Estados, municípios e estatais) fez uma economia de R$ 80,526 bilhões, o equivalente a 5,29% no PIB (Produto Interno Bruto). No mesmo período do ano passado a economia feita pelo governo estava em 6,11%.
Já no acumulado dos 12 meses encerrados em setembro, o superávit passou de 4,45% em agosto para 4,28% do PIB. Em 2005, terminou em 4,59% do PIB. Apesar da queda constante, membros da equipe econômica garantem que a meta de 4,25% será cumprida.
Desse total, o governo central será responsável por uma economia de 2,40%, aproximadamente R$ 50 bilhões. Já as estatais terão que colaborar com o equivalente a 0,85% do PIB, ou R$ 17,7 bilhões. Já a economia dos Estados e municípios terá que ser de 1% do PIB, ou R$ 20,9 bilhões.
Contribuições
Nos nove primeiros meses do anos, o governo central colaborou com um superávit de R$ 51,702 bilhões. Já os governos regionais tiveram um resultado positivo de R$ 16,061 bilhões e as estatais, de R$ 15,041 bilhões.
Como o total economizado ficou abaixo do valor dos juros, o déficit nominal acumulado no ano está em R$ 41,127 bilhões, o equivalente a 2,7% do PIB.
A meta para este ano do setor público consolidado é de um superávit primário de 4,25%, ou cerca de R$ 88,7 bilhões.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre pagamento de juros
Governo já pagou mais de R$ 120 bilhões em juros da dívida
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da Folha Online, em Brasília
O pagamento de juros da dívida pública já consumiram mais de R$ 120 bilhões dos cofres públicos. Entre janeiro e setembro, esse pagamento chegou R$ 121,653 bilhões, um crescimento de 1,25% sobre o mesmo período do ano passado. No entanto, em relação ao PIB, foi registrado um recuo, já que passou de 8,49% nos três primeiros trimestre de 2005 para 7,99% no acumulado do ano até o mês passado.
Para arcar com esse gasto, o setor público consolidado (União, Estados, municípios e estatais) fez uma economia de R$ 80,526 bilhões, o equivalente a 5,29% no PIB (Produto Interno Bruto). No mesmo período do ano passado a economia feita pelo governo estava em 6,11%.
Já no acumulado dos 12 meses encerrados em setembro, o superávit passou de 4,45% em agosto para 4,28% do PIB. Em 2005, terminou em 4,59% do PIB. Apesar da queda constante, membros da equipe econômica garantem que a meta de 4,25% será cumprida.
Desse total, o governo central será responsável por uma economia de 2,40%, aproximadamente R$ 50 bilhões. Já as estatais terão que colaborar com o equivalente a 0,85% do PIB, ou R$ 17,7 bilhões. Já a economia dos Estados e municípios terá que ser de 1% do PIB, ou R$ 20,9 bilhões.
Contribuições
Nos nove primeiros meses do anos, o governo central colaborou com um superávit de R$ 51,702 bilhões. Já os governos regionais tiveram um resultado positivo de R$ 16,061 bilhões e as estatais, de R$ 15,041 bilhões.
Como o total economizado ficou abaixo do valor dos juros, o déficit nominal acumulado no ano está em R$ 41,127 bilhões, o equivalente a 2,7% do PIB.
A meta para este ano do setor público consolidado é de um superávit primário de 4,25%, ou cerca de R$ 88,7 bilhões.
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