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29/10/2006
-
20h20
FELIPE NEVES
KAREN CAMACHO
da Folha Online
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, sinalizou, na noite deste domingo, que o segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá uma política monetária menos rigorosa do que a dos últimos quatro anos. Para combater a inflação, os juros foram mantidos em patamar elevado, o que acabou afetando o desempenho da economia brasileira --na América Latina, em 2006, o país só crescerá mais do que o Haiti.
Segundo Mantega, as condições para que o PIB (Produto Interno Bruto) cresça mais já foram criadas. E, como os preços estão comportados, haverá espaço para maiores reduções dos juros.
"Você não podia botar o pé no acelerador. Agora, no segundo mandato, isso está favorável. Então, você não precisa fazer a mesma política monetária tão rigorosa", afirmou o ministro.
Sobre a declaração do ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) de que chegou a hora do fim da Era Palocci, Mantega disse que não colocaria nesses termos, mas classificou os próximos anos como "uma nova fase, dentro da mesma política".
"É uma continuação. Porém, acentuando mais alguns aspectos do que outros. Vamos manter a estabilidade, manter a responsabilidade fiscal, porém vamos crescer mais", comentou.
Mantega evitou falar sobre mudanças nos quadros do governo. Perguntado sobre o comando do Banco Central, ele afirmou que "quem tem que propor isso é o presidente Lula".
Sobre sua própria situação, Mantega disse que é um "soldado do partido" e um "assessor do presidente de muitos anos", portanto está à disposição para o que Lula decidir.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Guido Mantega
Leia o que já foi publicado sobre a política monetária
Leia cobertura completa das eleições 2006
Mantega sugere que política monetária será menos rigorosa agora
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KAREN CAMACHO
da Folha Online
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, sinalizou, na noite deste domingo, que o segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá uma política monetária menos rigorosa do que a dos últimos quatro anos. Para combater a inflação, os juros foram mantidos em patamar elevado, o que acabou afetando o desempenho da economia brasileira --na América Latina, em 2006, o país só crescerá mais do que o Haiti.
Segundo Mantega, as condições para que o PIB (Produto Interno Bruto) cresça mais já foram criadas. E, como os preços estão comportados, haverá espaço para maiores reduções dos juros.
"Você não podia botar o pé no acelerador. Agora, no segundo mandato, isso está favorável. Então, você não precisa fazer a mesma política monetária tão rigorosa", afirmou o ministro.
Sobre a declaração do ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) de que chegou a hora do fim da Era Palocci, Mantega disse que não colocaria nesses termos, mas classificou os próximos anos como "uma nova fase, dentro da mesma política".
"É uma continuação. Porém, acentuando mais alguns aspectos do que outros. Vamos manter a estabilidade, manter a responsabilidade fiscal, porém vamos crescer mais", comentou.
Mantega evitou falar sobre mudanças nos quadros do governo. Perguntado sobre o comando do Banco Central, ele afirmou que "quem tem que propor isso é o presidente Lula".
Sobre sua própria situação, Mantega disse que é um "soldado do partido" e um "assessor do presidente de muitos anos", portanto está à disposição para o que Lula decidir.
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