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30/10/2006
-
12h40
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
A tônica da política econômica do segundo governo petista será o crescimento mais vigoroso. É o que voltou afirmar o ministro Guido Mantega (Fazenda). Embora tenha retornado a Brasília junto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele não quis comentar possíveis mudanças que serão feitas.
'Vai ser [uma política econômica] mais desenvolvimentista, mas vai ser uma continuação da política do primeiro governo dentro de uma nova fase. A primeira fase foi importante. Trouxe um equilíbrio ao país. Eliminou problemas que haviam sido herdados de uma gestão anterior. Portanto agora entramos em uma nova fase onde o crescimento será mais intenso, mais vigoroso e com mais geração de empregos', disse.
Ontem, o ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) disse que 'acabou a era [Antonio] Palocci no Brasil' e que o segundo mandato do presidente Lula iria marcar o fim de uma política econômica 'monetarista e conservadora' e o começo de um 'governo desenvolvimentista'. Mantega assumiu a Fazenda no final de março após a saída de Palocci.
Nos três primeiros anos do governo Lula, a economia brasileira cresceu 0,5% (2003), 4,9% (2004) e 2,3% (2005). A previsão do mercado financeiro é que neste ano fique em torno de 3%, abaixo do desempenho de outros países emergentes.
Nova equipe
O ministrou negou que o presidente já tenha começado as negociações sobre uma possível nova equipe econômica e não respondeu se tem vontade de continuar no governo. 'Não conversei porque estávamos fazendo a campanha de reeleição. Não discutimos esse assunto. Está na cabeça de algumas pessoas.'
Até o final do ano, Mantega pretende aprovar os projetos que estão parados no Congresso Nacional, como a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, e começar as discussões sobre a reforma tributária. Para ele, essa base é importante para que se adote a política mais desenvolvimentista.
Ele acredita também que a oposição também tem interesse em aprovar esses projetos e que o comportamento será mais 'cooperativo'.
'Vai ser cooperativo porque agora a campanha terminou. A eleição terminou. Os interesses mudam e eu diria que a oposição também está preocupada com a melhoria do país e a realização de projetos.'
Especial
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Mantega promete mais emprego e crescimento no segundo mandato
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da Folha Online, em Brasília
A tônica da política econômica do segundo governo petista será o crescimento mais vigoroso. É o que voltou afirmar o ministro Guido Mantega (Fazenda). Embora tenha retornado a Brasília junto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele não quis comentar possíveis mudanças que serão feitas.
'Vai ser [uma política econômica] mais desenvolvimentista, mas vai ser uma continuação da política do primeiro governo dentro de uma nova fase. A primeira fase foi importante. Trouxe um equilíbrio ao país. Eliminou problemas que haviam sido herdados de uma gestão anterior. Portanto agora entramos em uma nova fase onde o crescimento será mais intenso, mais vigoroso e com mais geração de empregos', disse.
Ontem, o ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) disse que 'acabou a era [Antonio] Palocci no Brasil' e que o segundo mandato do presidente Lula iria marcar o fim de uma política econômica 'monetarista e conservadora' e o começo de um 'governo desenvolvimentista'. Mantega assumiu a Fazenda no final de março após a saída de Palocci.
Nos três primeiros anos do governo Lula, a economia brasileira cresceu 0,5% (2003), 4,9% (2004) e 2,3% (2005). A previsão do mercado financeiro é que neste ano fique em torno de 3%, abaixo do desempenho de outros países emergentes.
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O ministrou negou que o presidente já tenha começado as negociações sobre uma possível nova equipe econômica e não respondeu se tem vontade de continuar no governo. 'Não conversei porque estávamos fazendo a campanha de reeleição. Não discutimos esse assunto. Está na cabeça de algumas pessoas.'
Até o final do ano, Mantega pretende aprovar os projetos que estão parados no Congresso Nacional, como a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, e começar as discussões sobre a reforma tributária. Para ele, essa base é importante para que se adote a política mais desenvolvimentista.
Ele acredita também que a oposição também tem interesse em aprovar esses projetos e que o comportamento será mais 'cooperativo'.
'Vai ser cooperativo porque agora a campanha terminou. A eleição terminou. Os interesses mudam e eu diria que a oposição também está preocupada com a melhoria do país e a realização de projetos.'
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