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31/10/2006
-
20h23
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio
O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou hoje que o acordo firmado com o governo boliviano garante à estatal brasileira a rentabilidade das operações na Bolívia porque a maior parte dos investimentos já no país já foi amortizada. Segundo Gabrielli foram feitas 15 versões até se chegar ao contrato final.
"A rentabilidade dos negócios daqui para frente é muito alta porque os investimentos são muito baixos. Já foi depreciada a maior parte dos investimentos. Considerando a rentabilidade da vida do projeto a rentabilidade é boa", afirmou.
Pelo acordo firmado no último fim de semana, o governo boliviano ficará com 50% das receitas da Petrobras nos campos de San Alberto, San Antonio e Colpa-Caranda a título de royalties, participações e imposto direto.
Na outra metade das receitas, a Petrobras terá um percentual destinado para custos operacionais, estimado em cerca de 10%. O restante será dividido entre a Petrobras e a YPFB (estatal boliviana), com base em uma tabela, o que garante uma participação média à estatal brasileira de 20%.
Gabrielli explicou que a tabela leva em consideração nível de produção, o preço do gás, o volume de investimentos e a depreciação de máquinas e equipamentos.
A Petrobras informou ainda que terá de repassar seus ativos atuais de exploração e gás na Bolívia à estatal YPFB daqui a 30 anos a contar da aprovação no Congresso boliviano.
A YPFB não participará dos investimentos e custos e transportará e venderá o gás, mas não tem garantia de remuneração fixa.
"Toda a remuneração não é fixa, é variável, por isso não há prestação de serviços", disse Gabrielli.
O presidente da Petrobras disse que o preço do gás está sendo negociado em outro âmbito com a Bolívia e afirmou que não vê a necessidade de reajustes uma vez que os preços estão alinhados com os preços internacionais. A próxima rodada de negociações ocorre no dia 6 de novembro.
"Esse contrato nessa forma garante o retorno do nosso investimento. Após um processo de 180 dias nós chegamos a esse acordo, nós Petrobras, Repsol, Total e todos os operadores da Bolívia", afirmou.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a nacionalização na Bolívia
Gabrielli diz que acordo com Bolívia garante rentabilidade
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da Folha Online, no Rio
O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou hoje que o acordo firmado com o governo boliviano garante à estatal brasileira a rentabilidade das operações na Bolívia porque a maior parte dos investimentos já no país já foi amortizada. Segundo Gabrielli foram feitas 15 versões até se chegar ao contrato final.
"A rentabilidade dos negócios daqui para frente é muito alta porque os investimentos são muito baixos. Já foi depreciada a maior parte dos investimentos. Considerando a rentabilidade da vida do projeto a rentabilidade é boa", afirmou.
Pelo acordo firmado no último fim de semana, o governo boliviano ficará com 50% das receitas da Petrobras nos campos de San Alberto, San Antonio e Colpa-Caranda a título de royalties, participações e imposto direto.
Na outra metade das receitas, a Petrobras terá um percentual destinado para custos operacionais, estimado em cerca de 10%. O restante será dividido entre a Petrobras e a YPFB (estatal boliviana), com base em uma tabela, o que garante uma participação média à estatal brasileira de 20%.
Gabrielli explicou que a tabela leva em consideração nível de produção, o preço do gás, o volume de investimentos e a depreciação de máquinas e equipamentos.
A Petrobras informou ainda que terá de repassar seus ativos atuais de exploração e gás na Bolívia à estatal YPFB daqui a 30 anos a contar da aprovação no Congresso boliviano.
A YPFB não participará dos investimentos e custos e transportará e venderá o gás, mas não tem garantia de remuneração fixa.
"Toda a remuneração não é fixa, é variável, por isso não há prestação de serviços", disse Gabrielli.
O presidente da Petrobras disse que o preço do gás está sendo negociado em outro âmbito com a Bolívia e afirmou que não vê a necessidade de reajustes uma vez que os preços estão alinhados com os preços internacionais. A próxima rodada de negociações ocorre no dia 6 de novembro.
"Esse contrato nessa forma garante o retorno do nosso investimento. Após um processo de 180 dias nós chegamos a esse acordo, nós Petrobras, Repsol, Total e todos os operadores da Bolívia", afirmou.
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