Publicidade
Publicidade
01/11/2006
-
09h34
MAELI PRADO
da Folha de S.Paulo
A Airbus deixará de ser o único fornecedor de aviões da TAM. A companhia aérea fechou contrato com a Boeing para receber, em 2008, quatro Boeings-777/300 ER novos. Assinou ainda opção de compra para mais quatro desses aviões.
Provisoriamente, receberá três MD-11 que eram alugados pela Boeing à Varig e que estavam parados. Esses aviões chegarão no início do próximo ano e serão usados em vôos internacionais, provavelmente nas freqüências para Londres e Paris. Os 777/300 ER, que têm capacidade para 370 passageiros, chegam em meados de 2008.
A assinatura do contrato foi anunciada na noite de ontem em teleconferência de Seattle, nos EUA, pelo presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, e por um exultante vice-presidente de vendas da Boeing para a América Latina, John Wojick.
"Conversamos com a TAM por muitos anos sobre os nossos produtos. Ter a oportunidade de tê-los no nosso programa é importantíssimo", afirmou. A fabricante americana é a única fornecedora da Gol.
Com o negócio, a TAM preteriu o A340, modelo da Airbus também com mais de 300 assentos. A disponibilidade imediata dos MD-11 teve grande peso na decisão. "Isso foi muito importante. Quando somos designados para um destino no Brasil, temos que assumi-lo em seis meses. Recebemos o direito de voar outra freqüência para Paris, então o tempo é muito importante", afirmou Bologna.
Ele não negou a possibilidade de a TAM se interessar pelo 787, equivalente da Boeing ao A350, modelo que a aérea assinou acordo para adquirir. "Se as condições daquele contrato forem mantidas, principalmente em relação a preço, o negócio está mantido. Aguardamos a confirmação da Airbus para dar continuidade. Se o preço mudar, podemos rediscutir uma nova campanha."
Com o buraco nos vôos internacionais deixado pela Varig --na Europa a aérea voa hoje apenas para Frankfurt--, a TAM vinha buscando nos últimos meses aviões de maior porte, chamados "wide-body", para realizar trechos intercontinentais. O fato de fechar contrato com outra fabricante causou certa surpresa porque muitas empresas optam por frotas padronizadas para reduzir seus custos com treinamento de pilotos e mecânicos, com manutenção e compra de peças.
"Para o mercado doméstico e América do Sul, seremos 'single fleet' [frota padronizada]. Para o mercado de grandes aviões, fazendo uma projeção para o mercado de longo curso, detectamos necessidade de ter flexibilidade operacional e de planejamento de malha", afirmou o presidente da TAM.
De acordo com ele, estudos realizados pela companhia sobre os aviões da Airbus e Boeing, somados à disponibilidade imediata dos MD-11, fizeram a TAM chegar à conclusão de que valia mais a pena optar pela americana e de que o custo maior de uma frota não padronizada seria compensado. A frota da TAM hoje é de 93 aviões, 71 da Airbus (o restante é Fokker-100, que serão todos devolvidos nos próximos anos).
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a TAM
Leia o que já foi publicado sobre a Boeing
TAM passará a ter aviões da Boeing
Publicidade
da Folha de S.Paulo
A Airbus deixará de ser o único fornecedor de aviões da TAM. A companhia aérea fechou contrato com a Boeing para receber, em 2008, quatro Boeings-777/300 ER novos. Assinou ainda opção de compra para mais quatro desses aviões.
Provisoriamente, receberá três MD-11 que eram alugados pela Boeing à Varig e que estavam parados. Esses aviões chegarão no início do próximo ano e serão usados em vôos internacionais, provavelmente nas freqüências para Londres e Paris. Os 777/300 ER, que têm capacidade para 370 passageiros, chegam em meados de 2008.
A assinatura do contrato foi anunciada na noite de ontem em teleconferência de Seattle, nos EUA, pelo presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, e por um exultante vice-presidente de vendas da Boeing para a América Latina, John Wojick.
"Conversamos com a TAM por muitos anos sobre os nossos produtos. Ter a oportunidade de tê-los no nosso programa é importantíssimo", afirmou. A fabricante americana é a única fornecedora da Gol.
Com o negócio, a TAM preteriu o A340, modelo da Airbus também com mais de 300 assentos. A disponibilidade imediata dos MD-11 teve grande peso na decisão. "Isso foi muito importante. Quando somos designados para um destino no Brasil, temos que assumi-lo em seis meses. Recebemos o direito de voar outra freqüência para Paris, então o tempo é muito importante", afirmou Bologna.
Ele não negou a possibilidade de a TAM se interessar pelo 787, equivalente da Boeing ao A350, modelo que a aérea assinou acordo para adquirir. "Se as condições daquele contrato forem mantidas, principalmente em relação a preço, o negócio está mantido. Aguardamos a confirmação da Airbus para dar continuidade. Se o preço mudar, podemos rediscutir uma nova campanha."
Com o buraco nos vôos internacionais deixado pela Varig --na Europa a aérea voa hoje apenas para Frankfurt--, a TAM vinha buscando nos últimos meses aviões de maior porte, chamados "wide-body", para realizar trechos intercontinentais. O fato de fechar contrato com outra fabricante causou certa surpresa porque muitas empresas optam por frotas padronizadas para reduzir seus custos com treinamento de pilotos e mecânicos, com manutenção e compra de peças.
"Para o mercado doméstico e América do Sul, seremos 'single fleet' [frota padronizada]. Para o mercado de grandes aviões, fazendo uma projeção para o mercado de longo curso, detectamos necessidade de ter flexibilidade operacional e de planejamento de malha", afirmou o presidente da TAM.
De acordo com ele, estudos realizados pela companhia sobre os aviões da Airbus e Boeing, somados à disponibilidade imediata dos MD-11, fizeram a TAM chegar à conclusão de que valia mais a pena optar pela americana e de que o custo maior de uma frota não padronizada seria compensado. A frota da TAM hoje é de 93 aviões, 71 da Airbus (o restante é Fokker-100, que serão todos devolvidos nos próximos anos).
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice