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01/11/2006 - 16h17

TAM diz que crise nos aeroportos gera custo adicional

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da Folha Online

Os problemas nos aeroportos brasileiros geram custos adicionais às companhias aéreas, segundo o presidente da TAM, Marco Antonio Bologna.

Analistas ouvidos pela Folha Online afirmaram que os atrasos e os cancelamentos de vôos elevam os gastos das empresas com combustível --já que muitas vezes as aeronaves têm de ficar mais tempo no ar-- e acomodação de passageiros.

Bologna disse hoje, durante apresentação dos resultados financeiros da TAM, que os problemas nos aeroportos deverão ser solucionados no curto prazo, em razão da importância do setor aéreo para o país e dos impactos na economia.

Os passageiros enfrentam nesta quarta-feira, véspera de feriado prolongado de Finados, o sexto dia consecutivo de atrasos em vôos nos principais aeroportos do país, reflexo da operação-padrão dos controladores de tráfego aéreo.

"Nossa expectativa é de que isso seja solucionado. Entendemos que eles [os controladores] precisam de condições de trabalho, pois trabalham com muita responsabilidade. Orçamento existe. As tarifas estão sendo religiosamente pagas pelos clientes e pelas companhias aéreas. Precisamos de uma adequação no processo de remuneração dos controladores. No curto prazo tudo isso será resolvido", afirmou o executivo.

O presidente da TAM considera, porém, que o problema não deverá ser resolvido antes do feriado prolongado de Finados.

O Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias) informou que está em permanente contato com o Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), a Infraero (responsável pela administração aeroportuária) e com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) "para que o governo encontre uma solução rápida e definitiva que assegure plenas condições de mobilidade e conforto aos usuários, ao mesmo tempo em que possibilite às empresas exercerem sua atividade sem os prejuízos a que estão sendo submetidas".

A crise no setor aéreo começou na última sexta-feira (27), quando os controladores de Brasília iniciaram uma operação-padrão. Eles elevaram a distância entre os aviões e reduziram o número de aeronaves vigiadas por controlador. As normas internacionais determinam que cada operador deve controlar, no máximo, 14 aeronaves no mesmo instante.

O trabalho no Cindacta 1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo), com sede em Brasília, está desfalcado desde o afastamento de oito controladores, após a queda do avião da Gol em Mato Grosso, que resultou na morte dos 154 ocupantes, em 29 de setembro.

Antes disso, os aeroportos do país já vinham apresentando problemas e desconforto aos passageiros, por conta do aumento da demanda e da queda na oferta de vôos com a crise da Varig, que deixou de operar em vários destinos mas seus balcões de check-in não foram repassados para outras empresas.

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