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04/11/2006
-
10h18
da Folha de S.Paulo
Uma fita em que o ministro venezuelano de Energia e Petróleo, Rafael Ramírez, promete "libertar" a Bolívia do "imperialismo" americano criou polêmica no país caribenho. "Vamos lutar com todas as nossas ferramentas junto com Evo Morales pelo futuro da Bolívia."
Na gravação, que foi feita secretamente e divulgada anteontem, Ramírez disse que o governo boliviano está enfrentando a mesma pressão que "aplicaram" ao presidente Hugo Chávez no final de 2001 e em todo ano de 2002. "A mesma subversão interna, as mesmas elites, que lá são terríveis porque desprezam os índios, e agora o imperialismo e seus cachorros estão chamando de fundamentalismo andino."
De acordo com o ministro, nos anos de 2001 e 2002, o governo Chávez teve que escolher entre colocar a indústria de petróleo e gás "a serviço do imperialismo ianque ou a serviço do nosso povo".
Para José Aruquipa, dirigente do partido de oposição Podemos, as declarações de Ramírez são "revoltantes" e "um atentado contra a soberania" boliviana.
Já Jorge Lazarte, do também opositor Unidade Nacional, disse que o "problema" é que a "Venezuela e os seus governantes entendem que são uma espécie de tutores da Bolívia".
O presidente Hugo Chávez criticou as manifestações da oposição e defendeu as declarações realizadas pelo seu ministro.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Hugo Chávez
Venezuela promete "libertar" Bolívia de "imperialismo ianque"
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Uma fita em que o ministro venezuelano de Energia e Petróleo, Rafael Ramírez, promete "libertar" a Bolívia do "imperialismo" americano criou polêmica no país caribenho. "Vamos lutar com todas as nossas ferramentas junto com Evo Morales pelo futuro da Bolívia."
Na gravação, que foi feita secretamente e divulgada anteontem, Ramírez disse que o governo boliviano está enfrentando a mesma pressão que "aplicaram" ao presidente Hugo Chávez no final de 2001 e em todo ano de 2002. "A mesma subversão interna, as mesmas elites, que lá são terríveis porque desprezam os índios, e agora o imperialismo e seus cachorros estão chamando de fundamentalismo andino."
De acordo com o ministro, nos anos de 2001 e 2002, o governo Chávez teve que escolher entre colocar a indústria de petróleo e gás "a serviço do imperialismo ianque ou a serviço do nosso povo".
Para José Aruquipa, dirigente do partido de oposição Podemos, as declarações de Ramírez são "revoltantes" e "um atentado contra a soberania" boliviana.
Já Jorge Lazarte, do também opositor Unidade Nacional, disse que o "problema" é que a "Venezuela e os seus governantes entendem que são uma espécie de tutores da Bolívia".
O presidente Hugo Chávez criticou as manifestações da oposição e defendeu as declarações realizadas pelo seu ministro.
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