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06/11/2006
-
16h06
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou financiamento de R$ 2,4 bilhões para o grupo Telemar, o maior crédito já liberado para uma empresa do setor de telefonia.
O financiamento se equipara ao empréstimo concedido para a Suzano Bahia Sul, de R$ 2,4 bilhões, em 2005, e perde apenas para o empréstimo de R$ 2,5 bilhões concedido para as siderúrgicas Gerdau, CST (Companhia Siderúrgica de Tubarão), Usiminas e Cosipa, o maior da história do banco.
No início de outubro, o BNDES concedeu financiamento para a Brasil Telecom de R$ 2,1 bilhões, que, na época, foi o maior para uma tele.
Segundo a Telemar, do montante do financiamento, cerca de R$ 2 bilhões irão para a Telemar Norte Leste (que atua com telefonia fixa e internet) e R$ 400 milhões para a Oi (celular).
Os recursos serão utilizados no programa de investimentos de 2006 a 2008, estimado em R$ 6,7 bilhões. De acordo com a Telemar, os recursos serão usados para a expansão as áreas de dados, infra-estrutura de rede, tecnologia da informação e serviços de voz em telefonia fixa e móvel. De 1998 a 2005, o grupo Telemar diz ter investido cerca de R$ 26 bilhões.
Segundo a Telemar, os desembolsos serão feitos em três parcelas. A primeira delas, de R$ 1 bilhão, será liberada ainda este mês. As duas seguintes estão previstas para 2007 e 2008.
O presidente do BNDES, Demian Fiocca, afirmou que vê como positivo o fato de as empresas de telecomunicação voltarem a investir de forma mais ambiciosa.
'As empresas de telefonia fixa tiveram um ciclo muito forte de investimentos depois da privatização, com a universalização das linhas, e depois tiveram ano de menor investimento e agora estão voltando com a modernização, novos produtos, convergência tecnológica', afirmou Fiocca em evento promovido pelo Ibef.
Segundo a Telemar, o empréstimo tem prazo de 90 meses e custo médio de TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) acrescido de 4,25%. Para os investimentos com tecnologia 100% nacional (cerca de R$ 300 milhões), a Telemar pagará TJLP mais 2,5%. Para o restante, o custo é de TJLP mais 4,5%.
A Telemar tinha no fim de setembro 28,1 milhões de clientes, dos quais 14,4 milhões em telefonia fixa, 12,6 milhões em telefonia móvel e 1 milhão no Velox (internet).
A companhia detém a concessão para operação de telefonia fixa local e autorização para serviço de mobilidade com a Oi em 16 Estados do Norte, Nordeste e Sudeste.
No próximo dia 13, acionistas da Telemar participam de assembléia que decide sobre a reorganização societária. A idéia é que os cinco papéis do grupo que circulam na Bolsa de Valores de São Paulo sejam fundidos em um só, que levaria o nome de Oi Participações. Essa ação seria ON (ordinária) e teria o objetivo de ser negociada no Novo Mercado e na Bolsa de Nova York.
Fiocca negou que a operação tenha relação com a assembléia. O BNDES detém 25% do bloco de um controle. 'Não há relação com a oferta.'
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Telemar
BNDES aprova crédito de R$ 2,4 bi para Telemar, o maior para teles
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da Folha Online, no Rio
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou financiamento de R$ 2,4 bilhões para o grupo Telemar, o maior crédito já liberado para uma empresa do setor de telefonia.
O financiamento se equipara ao empréstimo concedido para a Suzano Bahia Sul, de R$ 2,4 bilhões, em 2005, e perde apenas para o empréstimo de R$ 2,5 bilhões concedido para as siderúrgicas Gerdau, CST (Companhia Siderúrgica de Tubarão), Usiminas e Cosipa, o maior da história do banco.
No início de outubro, o BNDES concedeu financiamento para a Brasil Telecom de R$ 2,1 bilhões, que, na época, foi o maior para uma tele.
Segundo a Telemar, do montante do financiamento, cerca de R$ 2 bilhões irão para a Telemar Norte Leste (que atua com telefonia fixa e internet) e R$ 400 milhões para a Oi (celular).
Os recursos serão utilizados no programa de investimentos de 2006 a 2008, estimado em R$ 6,7 bilhões. De acordo com a Telemar, os recursos serão usados para a expansão as áreas de dados, infra-estrutura de rede, tecnologia da informação e serviços de voz em telefonia fixa e móvel. De 1998 a 2005, o grupo Telemar diz ter investido cerca de R$ 26 bilhões.
Segundo a Telemar, os desembolsos serão feitos em três parcelas. A primeira delas, de R$ 1 bilhão, será liberada ainda este mês. As duas seguintes estão previstas para 2007 e 2008.
O presidente do BNDES, Demian Fiocca, afirmou que vê como positivo o fato de as empresas de telecomunicação voltarem a investir de forma mais ambiciosa.
'As empresas de telefonia fixa tiveram um ciclo muito forte de investimentos depois da privatização, com a universalização das linhas, e depois tiveram ano de menor investimento e agora estão voltando com a modernização, novos produtos, convergência tecnológica', afirmou Fiocca em evento promovido pelo Ibef.
Segundo a Telemar, o empréstimo tem prazo de 90 meses e custo médio de TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) acrescido de 4,25%. Para os investimentos com tecnologia 100% nacional (cerca de R$ 300 milhões), a Telemar pagará TJLP mais 2,5%. Para o restante, o custo é de TJLP mais 4,5%.
A Telemar tinha no fim de setembro 28,1 milhões de clientes, dos quais 14,4 milhões em telefonia fixa, 12,6 milhões em telefonia móvel e 1 milhão no Velox (internet).
A companhia detém a concessão para operação de telefonia fixa local e autorização para serviço de mobilidade com a Oi em 16 Estados do Norte, Nordeste e Sudeste.
No próximo dia 13, acionistas da Telemar participam de assembléia que decide sobre a reorganização societária. A idéia é que os cinco papéis do grupo que circulam na Bolsa de Valores de São Paulo sejam fundidos em um só, que levaria o nome de Oi Participações. Essa ação seria ON (ordinária) e teria o objetivo de ser negociada no Novo Mercado e na Bolsa de Nova York.
Fiocca negou que a operação tenha relação com a assembléia. O BNDES detém 25% do bloco de um controle. 'Não há relação com a oferta.'
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