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07/11/2006
-
11h16
da Folha Online
Se o governo dos EUA tomar qualquer medida contra a China no âmbito da OMC (Organização Mundial do Comércio) sobre violações dos direitos de propriedade intelectual, o impacto sobre as relações comerciais entre os dois países seria "extremamente negativo", disse nesta terça-feira o ministro chinês do Comércio, Bo Xilai.
"Achamos que isso não tem sentido. Não vai ajudar a resolver problema nenhum", disse Xilai, segundo a agência de notícias Reuters. "Se for adotada qualquer ação na OMC, isso terá um impacto extremamente negativo nas relações comerciais e econômicas entre os dois países."
O governo americano vem estudando a possibilidade de pedir a abertura de um painel na OMC contra a China, devido às violações dos direitos de propriedade intelectual de músicas, filmes, artigos de vestuário entre diversos outros produtos, além de outros tipos de pirataria.
Segundo o Departamento do Comércio dos EUA, o déficit americano com o país asiático no ano passado atingiu US$ 202 bilhões --maior já registrado nos EUA no comércio com um único país. Para este ano, a expectativa é de que o déficit seja ainda maior.
No mês passado, a OMC abriu o primeiro painel sobre as práticas comerciais da China, para investigar as tarifas impostas pelo país sobre as importações de autopeças, a pedido dos EUA, do Canadá e da União Européia (UE). O pedido de painel foi bloqueado pela China em setembro, mas, pelas regras da organização o painel é aberto automaticamente se a solicitação for feita pela segunda vez.
Os dois países e o bloco acusam o governo chinês de impôr às peças importadas uma tarifa aplicada à importação de carros em regime de CKD (completamente desmontado, em inglês), que pode passar de 60% do valor do veículo acabado.
Os representantes da China na OMC mostraram desapontamento, por terem os reclamantes ignorado os argumentos e a boa-fé para resolver essa disputa através de consultas.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a OMC
Ação dos EUA na OMC contra pirataria será "negativa", diz ministro chinês
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Se o governo dos EUA tomar qualquer medida contra a China no âmbito da OMC (Organização Mundial do Comércio) sobre violações dos direitos de propriedade intelectual, o impacto sobre as relações comerciais entre os dois países seria "extremamente negativo", disse nesta terça-feira o ministro chinês do Comércio, Bo Xilai.
"Achamos que isso não tem sentido. Não vai ajudar a resolver problema nenhum", disse Xilai, segundo a agência de notícias Reuters. "Se for adotada qualquer ação na OMC, isso terá um impacto extremamente negativo nas relações comerciais e econômicas entre os dois países."
O governo americano vem estudando a possibilidade de pedir a abertura de um painel na OMC contra a China, devido às violações dos direitos de propriedade intelectual de músicas, filmes, artigos de vestuário entre diversos outros produtos, além de outros tipos de pirataria.
Segundo o Departamento do Comércio dos EUA, o déficit americano com o país asiático no ano passado atingiu US$ 202 bilhões --maior já registrado nos EUA no comércio com um único país. Para este ano, a expectativa é de que o déficit seja ainda maior.
No mês passado, a OMC abriu o primeiro painel sobre as práticas comerciais da China, para investigar as tarifas impostas pelo país sobre as importações de autopeças, a pedido dos EUA, do Canadá e da União Européia (UE). O pedido de painel foi bloqueado pela China em setembro, mas, pelas regras da organização o painel é aberto automaticamente se a solicitação for feita pela segunda vez.
Os dois países e o bloco acusam o governo chinês de impôr às peças importadas uma tarifa aplicada à importação de carros em regime de CKD (completamente desmontado, em inglês), que pode passar de 60% do valor do veículo acabado.
Os representantes da China na OMC mostraram desapontamento, por terem os reclamantes ignorado os argumentos e a boa-fé para resolver essa disputa através de consultas.
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