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08/11/2006 - 14h52

Bolsa de Valores de Nova York irá cortar mais de 500 empregos

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VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online

A Nyse (sigla em inglês para Bolsa de Valores de Nova York) anunciou nesta quarta-feira que irá cortar 520 empregos --cerca de 400 em seu quadro principal de funcionários e 120 de outras divisões.

O programa de cortes passa a ter efeito imediato e prosseguirá até março de 2007, como parte de um programa de redução de custos e de redundâncias após a fusão, realizada em março deste ano, com a Archipelago Holdings, a terceira maior Bolsa eletrônica dos EUA.

Desde março do ano passado a Nyse, a Archipelago e a Siac (Securities Industry Automation Corporation, uma das divisões da Nyse), que já vinham operando em conjunto, já demitiram cerca de 950 funcionários --à época, tinham quase 3.500 funcionários.

Os funcionários que forem demitidos receberão pacotes de compensações e benefícios de aposentadoria --neste caso, serão contemplados os que forem qualificáveis.

Em março deste ano, com a fusão com a Archipelago, a Nyse abriu seu capital. A Bolsa operou como um grupo privado, de capital fechado, por 213 anos. O valor de mercado do novo grupo, o Nyse Group, passou a mais de US$ 10 bilhões.

Paixões

A fusão gerou reações no mínimo apaixonadas em alguns dos membros da Nyse, como foi o caso de Edward Reiss: ele foi preso em agosto do ano passado por ter supostamente ameaçado um outro membro, William Higgins, que disse que se oporia à compra da Archipelago Holdings pela Nyse.

Em um telefonema, atendido à época pelo advogado de Higgins, Reiss teria ameaçado explodir o carro de Higgins, dizendo que, se o negócio fosse obstruído devido aos protestos de Higgins, ele deveria procurar alguém para "ligar o carro dele por ele".

Bolsa transatlântica

Em junho, a Nyse anunciou a fusão com o grupo europeu Euronext, que administra as Bolsas de Paris, Bruxelas, Amsterdã e Lisboa, além de derivativos em Londres, formando assim a primeira Bolsa transatlântica.

A sede norte-americana será em Nova York e a sede internacional será em Paris e Amsterdã, que será também o centro de operações internacionais. Londres ficará como o centro de negócios de derivativos.

Especial
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