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20/11/2006
-
09h45
da Folha de S.Paulo
A semana será mais curta para os mercados financeiros. Hoje o mercado doméstico estará fechado, devido ao feriado do Dia da Consciência Negra. Na quinta-feira, o feriado de Ação de Graças vai interromper as operações financeiras nos Estados Unidos.
A agenda de eventos econômicos será muito mais branda nos próximos dias que a vivida na semana passada, quando importantes dados de inflação foram divulgados nos EUA.
No Brasil, serão conhecidas prévias de diferentes índices de inflação nos próximos dias. Amanhã serão divulgados a segunda quadrissemana do IPC da Fipe e o IGP-10. Na sexta, vai ser apresentado o IPCA-15.
Como o mercado começa a ajustar suas previsões para a próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), esses dados prévios de inflação são importantes.
Isso porque o Copom tem no desempenho da inflação seu principal foco na hora de definir os juros básicos da economia brasileira.
O Copom vai se reunir entre os dias 28 e 29 deste mês para realizar seu último encontro do ano, quando decidirá como fica a taxa básica de juros --a Selic, que está em 13,75% anuais.
A primeira reunião de 2007 será realizada entre os dias 23 e 24 de janeiro.
Mercado Futuro
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), os contratos mostram que os investidores estão divididos entre a possibilidade de a taxa Selic cair 0,25 ponto ou 0,5 ponto percentual. Nos últimos dias, cresceram as apostas nas chances de a Selic recuar para 13,25%.
Segundo o último boletim Focus, feito semanalmente pelo BC, a taxa Selic terminará o ano a 13,25%. O Focus é elaborado a partir de uma pesquisa feita pela autoridade monetária junto a cerca de cem instituições financeiras.
Já a pesquisa da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), realizada na primeira semana de novembro com 49 bancos, mostrou a previsão média de que a Selic estará em 13,34% no fim do ano.
"A semana que segue deve ser bem morna para o mercado financeiro local e externo, principalmente em razão dos feriados aqui e nos EUA. Lá fora, na quinta-feira é dia de Ação de Graças, o feriado mais importante para os americanos, época que muitos tiram a semana toda de folga. Portanto, o mercado deve ter liquidez reduzida. A agenda econômica também não ajuda muito", afirma análise feita pela Link Corretora.
Na semana passada, foram conhecidos os índices de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) e ao consumidor (CPI) norte-americanos. Os dados foram recebidos com tranqüilidade pelos investidores, que não se depararam com pressões inflacionárias, como alguns temiam.
Outro evento importante dos últimos dias foi a divulgação da ata da última reunião do Fed (o banco central dos EUA). Segundo o documento, os diretores do Fed ainda estão preocupados com a inflação norte-americana. Assim, a tendência predominante é a de os juros nos Estados Unidos se manterem inalterados.
Após a divulgação da ata, na quarta-feira passada, o mercado futuro americano diminuiu sua expectativa em relação à possibilidade de os juros caírem no país.
Antes de a ata ser divulgada, os contratos futuros projetavam a expectativa de que havia 40% de chance de os juros americanos serem reduzidos ainda em março de 2007. Depois da ata, esse percentual caiu para cerca de 15%.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o mercado financeiro
Leia o que já foi publicado sobre a Bovespa
Semana será curta, com feriados em SP e nos EUA
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A semana será mais curta para os mercados financeiros. Hoje o mercado doméstico estará fechado, devido ao feriado do Dia da Consciência Negra. Na quinta-feira, o feriado de Ação de Graças vai interromper as operações financeiras nos Estados Unidos.
A agenda de eventos econômicos será muito mais branda nos próximos dias que a vivida na semana passada, quando importantes dados de inflação foram divulgados nos EUA.
No Brasil, serão conhecidas prévias de diferentes índices de inflação nos próximos dias. Amanhã serão divulgados a segunda quadrissemana do IPC da Fipe e o IGP-10. Na sexta, vai ser apresentado o IPCA-15.
Como o mercado começa a ajustar suas previsões para a próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), esses dados prévios de inflação são importantes.
Isso porque o Copom tem no desempenho da inflação seu principal foco na hora de definir os juros básicos da economia brasileira.
O Copom vai se reunir entre os dias 28 e 29 deste mês para realizar seu último encontro do ano, quando decidirá como fica a taxa básica de juros --a Selic, que está em 13,75% anuais.
A primeira reunião de 2007 será realizada entre os dias 23 e 24 de janeiro.
Mercado Futuro
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), os contratos mostram que os investidores estão divididos entre a possibilidade de a taxa Selic cair 0,25 ponto ou 0,5 ponto percentual. Nos últimos dias, cresceram as apostas nas chances de a Selic recuar para 13,25%.
Segundo o último boletim Focus, feito semanalmente pelo BC, a taxa Selic terminará o ano a 13,25%. O Focus é elaborado a partir de uma pesquisa feita pela autoridade monetária junto a cerca de cem instituições financeiras.
Já a pesquisa da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), realizada na primeira semana de novembro com 49 bancos, mostrou a previsão média de que a Selic estará em 13,34% no fim do ano.
"A semana que segue deve ser bem morna para o mercado financeiro local e externo, principalmente em razão dos feriados aqui e nos EUA. Lá fora, na quinta-feira é dia de Ação de Graças, o feriado mais importante para os americanos, época que muitos tiram a semana toda de folga. Portanto, o mercado deve ter liquidez reduzida. A agenda econômica também não ajuda muito", afirma análise feita pela Link Corretora.
Na semana passada, foram conhecidos os índices de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) e ao consumidor (CPI) norte-americanos. Os dados foram recebidos com tranqüilidade pelos investidores, que não se depararam com pressões inflacionárias, como alguns temiam.
Outro evento importante dos últimos dias foi a divulgação da ata da última reunião do Fed (o banco central dos EUA). Segundo o documento, os diretores do Fed ainda estão preocupados com a inflação norte-americana. Assim, a tendência predominante é a de os juros nos Estados Unidos se manterem inalterados.
Após a divulgação da ata, na quarta-feira passada, o mercado futuro americano diminuiu sua expectativa em relação à possibilidade de os juros caírem no país.
Antes de a ata ser divulgada, os contratos futuros projetavam a expectativa de que havia 40% de chance de os juros americanos serem reduzidos ainda em março de 2007. Depois da ata, esse percentual caiu para cerca de 15%.
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