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20/11/2006 - 11h10

Compra da Inco pela Vale infla investimentos brasileiros no exterior

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ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília

A compra da mineradora canadense Inco pela Vale do Rio Doce no final do mês passado inflou os investimentos de empresas brasileiras no exterior. Em outubro, eles somaram US$ 15,022 bilhões, contra apenas US$ 3 milhões no mesmo mês do ano passado.

No final de outubro, a Companhia Vale do Rio Doce anunciou que conseguiu comprar o controle da Inco, segunda maior produtora de níquel do mundo.

Para financiar a aquisição, a empresa utilizou recursos do próprio caixa e também fez um empréstimo-ponte junto a bancos estrangeiros.

No acumulado do ano, os investimentos brasileiros no exterior chegam a US$ 22,827 bilhões, 8,5 vezes a mais do que o registrado no mesmo período de 2005 (US$ 2,396 bilhões).

A operação da Vale também refletiu na dívida externa. O valor da dívida estimado para outubro é de US$ 174,6 bilhões, uma elevação de US$ 13,7 bilhões em relação ao mês anterior.

Segundo o BC, 'o principal fator de variação da dívida externa de médio e longo prazos foi o empréstimos em moeda, de US$ 13,7 bilhões, captado por empresa brasileira para financiar investimento direto no exterior'.

No Brasil

Os investimentos estrangeiros diretos no Brasil somaram em outubro US$ 1,722 bilhão. O resultado do mês passado representa uma queda de 1,7% sobre o mês anterior, quando a entrada foi de US$ 1,752 bilhão. Em outubro do ano passado, esses investimentos somaram apenas US$ 823 milhões.

Nos dez primeiros meses do ano, os ingressos totalizam a US$ 13,628 bilhões (1,77% do PIB), um aumento de 9,1% sobre o mesmo período de 2005 (US$ 11,664 bilhões). A previsão do BC para o ano é que a entrada desses recursos chegue a US$ 18 bilhões.

Os investimentos estrangeiros são importantes para sustentar a economia de um país. Eles ajudam a ampliar a capacidade das empresas de ofertarem bens e serviços. Com maior capacidade de produção, cai o risco de a inflação sair do controle.

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