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24/11/2006
-
19h10
da Folha Online
A 2ª Vara Federal Criminal de Curitiba (PR) condenou os donos da fabricante de bicicletas e motocicletas Sundown a até 10 anos de prisão por crime de corrupção ativa. Eles não poderão recorrer em liberdade.
O pedido de prisão foi feito pelo Ministério Público Federal. A ação foi movida contra Adriana Gianello Costa de Oliveira, Isidoro Rozenblum Trosman, José Luiz Altheia, Karina Rozenblum Elpern, Rolando Rozenblum Elpern, Paulo Oscar Goldenstein e Sergio Voltolini, por crimes de quadrilha, corrupção ativa e passiva, fraude processual e evasão de divisas.
Foram condenados a prisão por crimes de corrupção ativa Rolando Rozenblum Elpern (dez anos), Isidoro Rozenblum Trosman (cinco anos) e Sergio Voltolini (quatro anos).
Adriana Gianello Costa de Oliveira e José Luiz Altheia, auditores fiscais da Receita Federal, foram condenados por crime de corrupção passiva. Adriana também foi condenada por crime de evasão de divisas. As penas aplicadas são de seis anos de reclusão e cinco anos e três meses de reclusão para Adriana e Altheia, respectivamente, além de pena de multa. Foi ainda decretada na sentença a perda dos cargos de auditores.
José Luiz Altheia, Rolando Rozenblum Elpern e Isidoro Rozenblum Trosman respondem presos ao processo e não poderão apelar em liberdade.
A prisão deles ocorreu em julho de 2006 e é resultado de investigação conduzida e realizada pelo Ministério Público Federal, Polícia Federal e Receita Federal. Adriana Gianello foi afastada provisoriamente de seu cargo, mas responde ao processo em liberdade, assim como Sergio Voltolini.
Cabe apelação contra a sentença junto ao TRF4 (Tribunal Regional Federal) da 4ª região. Na sentença, foram absolvidos das acusações Karina Rozenblum Elpern e Paulo Oscar Goldenstein.
Caso
Em junho, a Receita Federal e a Polícia Federal deflagraram a "Operação Pôr-do-Sol" para desarticular um esquema de sonegação de impostos e lavagem de dinheiro supostamente montado pelo grupo empresarial de Curitiba.
Os responsáveis pelas investigações, que começaram há dois anos, afirmam que os Rozenblum controlam direta ou indiretamente a fabricante de bicicletas e motocicletas Sundown, o shopping Müller em Joinville (SC), a construtora Casa Construção e a distribuição de artigos para viagem e malas Ika, empresas que sonegariam impostos.
As irregularidades começaram a ser descobertas nas investigações do caso Banestado. Segundo a Receita, há indícios de que a família uruguaia liderava há dez anos esquema de descaminho (importação irregular), subfaturamento de importações e fraudes ao pagamento de impostos federais.
A Procuradoria da Fazenda Nacional inscreveu na dívida ativa da União mais de R$ 150 milhões em dívidas por sonegação de impostos que supostamente não teriam sido pagas por empresas da família.
O dinheiro obtido com a suposta sonegação era enviado para 'offshores' uruguaias. O grupo depois trazia o dinheiro de volta como investimento estrangeiro na compra de imóveis, iates, bicicletas, motos e artigos esportivos e de viagens.
Também houve investimentos em incorporação e construção de imóveis e investimentos apoiados por empréstimos de bancos oficiais em indústria situada na Zona Franca de Manaus.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre sonegação de impostos
Justiça condena donos da Sundown a até 10 anos de prisão
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A 2ª Vara Federal Criminal de Curitiba (PR) condenou os donos da fabricante de bicicletas e motocicletas Sundown a até 10 anos de prisão por crime de corrupção ativa. Eles não poderão recorrer em liberdade.
O pedido de prisão foi feito pelo Ministério Público Federal. A ação foi movida contra Adriana Gianello Costa de Oliveira, Isidoro Rozenblum Trosman, José Luiz Altheia, Karina Rozenblum Elpern, Rolando Rozenblum Elpern, Paulo Oscar Goldenstein e Sergio Voltolini, por crimes de quadrilha, corrupção ativa e passiva, fraude processual e evasão de divisas.
Foram condenados a prisão por crimes de corrupção ativa Rolando Rozenblum Elpern (dez anos), Isidoro Rozenblum Trosman (cinco anos) e Sergio Voltolini (quatro anos).
Adriana Gianello Costa de Oliveira e José Luiz Altheia, auditores fiscais da Receita Federal, foram condenados por crime de corrupção passiva. Adriana também foi condenada por crime de evasão de divisas. As penas aplicadas são de seis anos de reclusão e cinco anos e três meses de reclusão para Adriana e Altheia, respectivamente, além de pena de multa. Foi ainda decretada na sentença a perda dos cargos de auditores.
José Luiz Altheia, Rolando Rozenblum Elpern e Isidoro Rozenblum Trosman respondem presos ao processo e não poderão apelar em liberdade.
A prisão deles ocorreu em julho de 2006 e é resultado de investigação conduzida e realizada pelo Ministério Público Federal, Polícia Federal e Receita Federal. Adriana Gianello foi afastada provisoriamente de seu cargo, mas responde ao processo em liberdade, assim como Sergio Voltolini.
Cabe apelação contra a sentença junto ao TRF4 (Tribunal Regional Federal) da 4ª região. Na sentença, foram absolvidos das acusações Karina Rozenblum Elpern e Paulo Oscar Goldenstein.
Caso
Em junho, a Receita Federal e a Polícia Federal deflagraram a "Operação Pôr-do-Sol" para desarticular um esquema de sonegação de impostos e lavagem de dinheiro supostamente montado pelo grupo empresarial de Curitiba.
Os responsáveis pelas investigações, que começaram há dois anos, afirmam que os Rozenblum controlam direta ou indiretamente a fabricante de bicicletas e motocicletas Sundown, o shopping Müller em Joinville (SC), a construtora Casa Construção e a distribuição de artigos para viagem e malas Ika, empresas que sonegariam impostos.
As irregularidades começaram a ser descobertas nas investigações do caso Banestado. Segundo a Receita, há indícios de que a família uruguaia liderava há dez anos esquema de descaminho (importação irregular), subfaturamento de importações e fraudes ao pagamento de impostos federais.
A Procuradoria da Fazenda Nacional inscreveu na dívida ativa da União mais de R$ 150 milhões em dívidas por sonegação de impostos que supostamente não teriam sido pagas por empresas da família.
O dinheiro obtido com a suposta sonegação era enviado para 'offshores' uruguaias. O grupo depois trazia o dinheiro de volta como investimento estrangeiro na compra de imóveis, iates, bicicletas, motos e artigos esportivos e de viagens.
Também houve investimentos em incorporação e construção de imóveis e investimentos apoiados por empréstimos de bancos oficiais em indústria situada na Zona Franca de Manaus.
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