Publicidade
Publicidade
30/11/2006
-
11h11
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O crescimento do Brasil depende de uma série de mudanças que passam pela contenção dos gastos da previdência social e pela redução dos gastos obrigatórios, como os feitos com educação e saúde. Essa é a avaliação de Tereza Ter-Minassian, diretora do departamento fiscal do FMI (Fundo Monetário Internacional). "O Brasil está em um momento de decisão. A manutenção do equilíbrio macroeconômico e reformas estruturais permitirão um crescimento sustentável. A falta de reformas condenaria o país a taxas de crescimento anêmicas e a cobrança social", disse a diretora.
Entre outras reformas defendidas por Tereza, está a unificação da cobrança dos impostos estaduais para evitar a guerra fiscal, o aumento da DRU (Desvinculação das Receitas da União), hoje em 20% do orçamento, e a melhora da qualidade dos gastos sociais.
Para ela, é importante também aumentar o investimento em infra-estrutura. A diretora do FMI defende que a condução da política fiscal tenha como objetivo principal a redução da relação entre dívida líquida e PIB (Produto Interno Bruto) --que atualmente é de 49,5%. Isso permitiria a redução da taxa de juros real.
Tereza destacou que o Brasil possui indicadores de inflação melhores do que os de outros países em desenvolvimento, como China e Rússia. No entanto, o crescimento da economia está muito aquém do registrado por outros emergentes.
A diretora chamou atenção para os êxitos da economia brasileira nos últimos dez anos: a estabilidade econômica, a opção por uma política de câmbio flutuante, a redução do endividamento externo, a redução do nível de desigualdade, e um superávit primário acima de 3% há sete anos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o FMI
Leia o que já foi publicado sobre Tereza Ter-Minassian
FMI diz que, sem reformas, Brasil crescerá a "taxas anêmicas"
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O crescimento do Brasil depende de uma série de mudanças que passam pela contenção dos gastos da previdência social e pela redução dos gastos obrigatórios, como os feitos com educação e saúde. Essa é a avaliação de Tereza Ter-Minassian, diretora do departamento fiscal do FMI (Fundo Monetário Internacional). "O Brasil está em um momento de decisão. A manutenção do equilíbrio macroeconômico e reformas estruturais permitirão um crescimento sustentável. A falta de reformas condenaria o país a taxas de crescimento anêmicas e a cobrança social", disse a diretora.
Entre outras reformas defendidas por Tereza, está a unificação da cobrança dos impostos estaduais para evitar a guerra fiscal, o aumento da DRU (Desvinculação das Receitas da União), hoje em 20% do orçamento, e a melhora da qualidade dos gastos sociais.
Para ela, é importante também aumentar o investimento em infra-estrutura. A diretora do FMI defende que a condução da política fiscal tenha como objetivo principal a redução da relação entre dívida líquida e PIB (Produto Interno Bruto) --que atualmente é de 49,5%. Isso permitiria a redução da taxa de juros real.
Tereza destacou que o Brasil possui indicadores de inflação melhores do que os de outros países em desenvolvimento, como China e Rússia. No entanto, o crescimento da economia está muito aquém do registrado por outros emergentes.
A diretora chamou atenção para os êxitos da economia brasileira nos últimos dez anos: a estabilidade econômica, a opção por uma política de câmbio flutuante, a redução do endividamento externo, a redução do nível de desigualdade, e um superávit primário acima de 3% há sete anos.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice