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30/11/2006
-
16h20
da Folha Online
O ministro Paulo Bernardo (Planejamento) disse hoje que um reajuste do salário mínimo dos atuais R$ 350 para R$ 375 no próximo ano é "razoável", uma vez que representa um aumento real de 4%.
A declaração mostra que ainda não há consenso no governo sobre o valor futuro do mínimo. Ontem o ministro Guido Mantega (Fazenda) defendeu um reajuste menor, para R$ 367, com o mesmo adjetivo --para ele, R$ 367 seria um valor "razoável".
Os próprios ministros têm dado declarações contraditórias em relação ao que eles mesmos já disseram. No último dia 20, Bernardo havia dito que a correção do mínimo seria para R$ 367, ou em um percentual igual à inflação mais o crescimento do PIB per capita.
Outro que se desmentiu nos últimos dias foi Mantega. Inicialmente contrário à correção da tabela do Imposto de Renda Pessoa Física, Mantega disse na tarde de ontem que havia mudado de opinião e que haveria esse reajuste. Horas depois, o relator do Orçamento, Valdir Raupp (PMDB-RO), revelou que a correção será de 3% em 2007 e mais 3% em 2008.
Sobre o salário mínimo, entretanto, a dúvida permanece. Bernardo disse que o governo ainda vai negociar com as centrais sindicais, que planejam fazer uma marcha para Brasília no dia 6 de dezembro para defender uma alta maior, e que a decisão final caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As centrais defendem um reajuste para R$ 420.
Bernardo também disse que as medidas para a redução de impostos e aumento dos investimentos em infra-estrutura que estão em estudo pelo governo só devem ser divulgadas no próximo ano.
Até o momento, além da correção da tabela do IR, o governo já sinalizou que vai isentar os fundos de investimento em infra-estrutura do IR, vender parte das ações da Eletrobrás e elevar os investimentos da estatal, criar um fundo com recursos do FGTS para subsidiar a compra de casas populares e mudar as regras para a aposentadoria dos servidores públicos, entre outras coisas.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre reajuste do salário mínimo
Agora ministro diz que salário mínimo de R$ 375 é "razoável"
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O ministro Paulo Bernardo (Planejamento) disse hoje que um reajuste do salário mínimo dos atuais R$ 350 para R$ 375 no próximo ano é "razoável", uma vez que representa um aumento real de 4%.
A declaração mostra que ainda não há consenso no governo sobre o valor futuro do mínimo. Ontem o ministro Guido Mantega (Fazenda) defendeu um reajuste menor, para R$ 367, com o mesmo adjetivo --para ele, R$ 367 seria um valor "razoável".
Os próprios ministros têm dado declarações contraditórias em relação ao que eles mesmos já disseram. No último dia 20, Bernardo havia dito que a correção do mínimo seria para R$ 367, ou em um percentual igual à inflação mais o crescimento do PIB per capita.
Outro que se desmentiu nos últimos dias foi Mantega. Inicialmente contrário à correção da tabela do Imposto de Renda Pessoa Física, Mantega disse na tarde de ontem que havia mudado de opinião e que haveria esse reajuste. Horas depois, o relator do Orçamento, Valdir Raupp (PMDB-RO), revelou que a correção será de 3% em 2007 e mais 3% em 2008.
Sobre o salário mínimo, entretanto, a dúvida permanece. Bernardo disse que o governo ainda vai negociar com as centrais sindicais, que planejam fazer uma marcha para Brasília no dia 6 de dezembro para defender uma alta maior, e que a decisão final caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As centrais defendem um reajuste para R$ 420.
Bernardo também disse que as medidas para a redução de impostos e aumento dos investimentos em infra-estrutura que estão em estudo pelo governo só devem ser divulgadas no próximo ano.
Até o momento, além da correção da tabela do IR, o governo já sinalizou que vai isentar os fundos de investimento em infra-estrutura do IR, vender parte das ações da Eletrobrás e elevar os investimentos da estatal, criar um fundo com recursos do FGTS para subsidiar a compra de casas populares e mudar as regras para a aposentadoria dos servidores públicos, entre outras coisas.
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