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01/12/2006
-
13h27
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, defendeu a vinculação do reajuste do salário mínimo ao desempenho da economia. Para ele, isso garantiria uma recuperação de compra de longo prazo e maior previsibilidade para o governo.
Marinho, no entanto, não definiu como seria o mecanismo de vinculação. "Pode ser um PIB cheio ou um pedaço do PIB mais alguma coisa. Isso a negociação é que vai determinar", afirmou.
A vinculação valeria a partir de 2008 e seria revisada a cada quatro anos. A proposta não seria aplicada no reajuste do próximo ano e ainda será discutida com as centrais sindicais e com o governo.
"Se houver previsibilidade, ela [a mudança] é boa para todo mundo, como o mercado de trabalho e os setores públicos, que iriam trabalhar com um regra preestabelecida", afirmou.
Sobre a correção da tabela do Imposto de Renda, o ministro disse que o percentual de reajuste ainda não foi discutida com as centrais sindicais. "A negociação do IR deve ser feita também com as centrais sindicais, o governo ainda não fez. O reajuste de 3% é uma discussão que Planejamento e Fazenda fizeram com o Congresso Nacional", afirmou.
As centrais pediram correção de 7,7% referentes à reposição da inflação no governo Lula. O ministro Guido Mantega (Fazenda), que havia dito que a correção da tabela do IR não era prioridade, recuou e disse que o índice pode ser de 3%, de acordo com proposta feita pelo relator do Orçamento, senador Valdir Raupp (PMDB-RO).
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Ministro propõe vinculação de reajuste do mínimo ao PIB
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da Folha Online, no Rio
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, defendeu a vinculação do reajuste do salário mínimo ao desempenho da economia. Para ele, isso garantiria uma recuperação de compra de longo prazo e maior previsibilidade para o governo.
Marinho, no entanto, não definiu como seria o mecanismo de vinculação. "Pode ser um PIB cheio ou um pedaço do PIB mais alguma coisa. Isso a negociação é que vai determinar", afirmou.
A vinculação valeria a partir de 2008 e seria revisada a cada quatro anos. A proposta não seria aplicada no reajuste do próximo ano e ainda será discutida com as centrais sindicais e com o governo.
"Se houver previsibilidade, ela [a mudança] é boa para todo mundo, como o mercado de trabalho e os setores públicos, que iriam trabalhar com um regra preestabelecida", afirmou.
Sobre a correção da tabela do Imposto de Renda, o ministro disse que o percentual de reajuste ainda não foi discutida com as centrais sindicais. "A negociação do IR deve ser feita também com as centrais sindicais, o governo ainda não fez. O reajuste de 3% é uma discussão que Planejamento e Fazenda fizeram com o Congresso Nacional", afirmou.
As centrais pediram correção de 7,7% referentes à reposição da inflação no governo Lula. O ministro Guido Mantega (Fazenda), que havia dito que a correção da tabela do IR não era prioridade, recuou e disse que o índice pode ser de 3%, de acordo com proposta feita pelo relator do Orçamento, senador Valdir Raupp (PMDB-RO).
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