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06/12/2006
-
10h55
da Folha Online
Termina nesta quarta-feira o período de reserva de ações da Positivo Informática, líder na produção de computadores no Brasil.
Na oferta, serão vendidos 21,95 milhões de ações ordinárias (com direito a voto), a um preço entre R$ 17,50 e R$ 23,50 cada, segundo estimativa da empresa, que poderia, assim, captar entre R$ 384,125 e R$ 515,825 milhões.
O pedido mínimo para o investidor interessado em adquirir os papéis --que devem começar a ser negociados na Bovespa no dia 11 sob o código POSI3-- é de R$ 1 mil, e o máximo é de R$ 300 mil. A liquidação financeira da operação acontece em 13 de dezembro.
O grupo Positivo começou com uma escola de ensino médio em 1972. Hoje, além das unidades educacional e de informática, tem também uma gráfica e uma editora. Sua sede fica em Curitiba, no Paraná, e o presidente é o mesmo desde o início: professor Oriovisto Guimarães. O seu faturamento em 2005 chegou a R$ 1 bilhão.
A Positivo Informática nasceu em 1989. Primeiro, fornecia para o setor público. Depois, com o fechamento da Metron, em 2004, decidiu ocupar o espaço deixado por ela no mercado de varejo.
"A Positivo foi uma das primeiras a se consolidar nesse segmento", diz Reinaldo Sakis, analista de mercado sênior da consultoria IDC Brasil. "Quando os equipamentos começaram a ficar mais baratos e surgiram financiamentos para torná-los mais acessíveis à população, ela já tinha seus produtos nas grandes lojas. Com essa postura, conquistou espaço."
Dos 23 mil computadores produzidos em 2003, a empresa espera fechar este ano com 700 mil. Só perde para o chamado "mercado cinza" --aqueles montados por técnicos informalmente.
A IDC Brasil prevê que cerca de 7,1 milhões de computadores --laptops e desktops-- devem ser vendidos neste ano no país. De janeiro a setembro, já foram 5,06 milhões.
Mas, além da linha popular, a Positivo também produz máquinas mais sofisticadas. "Seus notebooks concorrem em condições de igualdade com os de marcas que são conhecidas no mundo inteiro", destaca Sakis.
A companhia não detalhou qual seria o destino dos recursos obtidos com a venda de ações, mas especialistas no setor comentam que eles devem ser aplicados em ampliação das suas unidades, pesquisa e desenvolvimento de novos produtos --inclusive impressoras.
Para o analista da IDC Brasil, a Positivo ainda pode avançar mais no mercado brasileiro. "A cada vez mais, fabricantes como ela têm preço para competir com o mercado cinza. O crédito ao consumidor ajuda, mas os serviços de pós-venda, como a assistência técnica e o suporte à utilização dos equipamentos, são detalhes que fazem a diferença nessa briga", afirma.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Positivo Informática
Positivo Informática deve aplicar recursos de venda de ações em novos produtos
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Termina nesta quarta-feira o período de reserva de ações da Positivo Informática, líder na produção de computadores no Brasil.
Na oferta, serão vendidos 21,95 milhões de ações ordinárias (com direito a voto), a um preço entre R$ 17,50 e R$ 23,50 cada, segundo estimativa da empresa, que poderia, assim, captar entre R$ 384,125 e R$ 515,825 milhões.
O pedido mínimo para o investidor interessado em adquirir os papéis --que devem começar a ser negociados na Bovespa no dia 11 sob o código POSI3-- é de R$ 1 mil, e o máximo é de R$ 300 mil. A liquidação financeira da operação acontece em 13 de dezembro.
O grupo Positivo começou com uma escola de ensino médio em 1972. Hoje, além das unidades educacional e de informática, tem também uma gráfica e uma editora. Sua sede fica em Curitiba, no Paraná, e o presidente é o mesmo desde o início: professor Oriovisto Guimarães. O seu faturamento em 2005 chegou a R$ 1 bilhão.
A Positivo Informática nasceu em 1989. Primeiro, fornecia para o setor público. Depois, com o fechamento da Metron, em 2004, decidiu ocupar o espaço deixado por ela no mercado de varejo.
"A Positivo foi uma das primeiras a se consolidar nesse segmento", diz Reinaldo Sakis, analista de mercado sênior da consultoria IDC Brasil. "Quando os equipamentos começaram a ficar mais baratos e surgiram financiamentos para torná-los mais acessíveis à população, ela já tinha seus produtos nas grandes lojas. Com essa postura, conquistou espaço."
Dos 23 mil computadores produzidos em 2003, a empresa espera fechar este ano com 700 mil. Só perde para o chamado "mercado cinza" --aqueles montados por técnicos informalmente.
A IDC Brasil prevê que cerca de 7,1 milhões de computadores --laptops e desktops-- devem ser vendidos neste ano no país. De janeiro a setembro, já foram 5,06 milhões.
Mas, além da linha popular, a Positivo também produz máquinas mais sofisticadas. "Seus notebooks concorrem em condições de igualdade com os de marcas que são conhecidas no mundo inteiro", destaca Sakis.
A companhia não detalhou qual seria o destino dos recursos obtidos com a venda de ações, mas especialistas no setor comentam que eles devem ser aplicados em ampliação das suas unidades, pesquisa e desenvolvimento de novos produtos --inclusive impressoras.
Para o analista da IDC Brasil, a Positivo ainda pode avançar mais no mercado brasileiro. "A cada vez mais, fabricantes como ela têm preço para competir com o mercado cinza. O crédito ao consumidor ajuda, mas os serviços de pós-venda, como a assistência técnica e o suporte à utilização dos equipamentos, são detalhes que fazem a diferença nessa briga", afirma.
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