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07/12/2006
-
09h08
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
Os membros do Copom (Comitê de Política Monetária) entenderam que não havia informações suficientes para justificar uma redução no ritmo de corte na taxa de juros em sua última reunião, na semana passada. Assim como nos encontros anteriores, a ata do Copom divulgada hoje afirma ainda que as conquistas obtidas com o controle da inflação irão demandar maior parcimônia na condução da política monetária no futuro.
'O Copom voltou a avaliar a conveniência de reduzir a taxa Selic em 25 pontos básicos. Houve consenso entre os membros do comitê de que diversos fatores respaldariam tal decisão e que esta contribuiria para aumentar a magnitude do ajuste total a ser implementado. Não houve consenso, entretanto, de que a redução no ritmo de flexibilização da política monetária já deveria ocorrer a partir desta reunião', diz o documento.
Na reunião realizada na semana passada, a taxa de juros passou e 13,75% ao ano para 13,25% ao ano por cinco votos dos oito votos --três defenderam um corte de 0,25 ponto percentual. A política de cortes de 0,5 ponto percentual por reunião já tem sido mantida há vários meses. São membros do Copom o presidente do BC, Henrique Meirelles, e os diretores da instituição.
De acordo com a ata, o comitê avaliou que as informações disponíveis no momento da reunião não justificariam uma mudança no ritmo do corte de juros e que seria necessário aguardar a evolução do cenário econômico até a próxima reunião, em janeiro.
Apesar da cautela, o Copom vê como baixa a probabilidade de a expansão econômica causar alguma pressão inflacionária.
"A expansão das importações tem contribuído de forma relevante para esse processo, complementando a produção doméstica e, assim, aumentando as perspectivas de que os efeitos inflacionários do crescimento sustentando da demanda agregada continuem sendo limitados."
Sobre o cenário externo, o comitê avalia que ainda há uma perspectiva favorável no que diz respeito ao financiamento para a economia brasileira, mesmo com a elevação das taxas de juros nas economias industrializadas.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a ata do Copom
Faltaram dados para sustentar redução no ritmo do corte de juros, diz Copom
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da Folha Online, em Brasília
Os membros do Copom (Comitê de Política Monetária) entenderam que não havia informações suficientes para justificar uma redução no ritmo de corte na taxa de juros em sua última reunião, na semana passada. Assim como nos encontros anteriores, a ata do Copom divulgada hoje afirma ainda que as conquistas obtidas com o controle da inflação irão demandar maior parcimônia na condução da política monetária no futuro.
'O Copom voltou a avaliar a conveniência de reduzir a taxa Selic em 25 pontos básicos. Houve consenso entre os membros do comitê de que diversos fatores respaldariam tal decisão e que esta contribuiria para aumentar a magnitude do ajuste total a ser implementado. Não houve consenso, entretanto, de que a redução no ritmo de flexibilização da política monetária já deveria ocorrer a partir desta reunião', diz o documento.
Na reunião realizada na semana passada, a taxa de juros passou e 13,75% ao ano para 13,25% ao ano por cinco votos dos oito votos --três defenderam um corte de 0,25 ponto percentual. A política de cortes de 0,5 ponto percentual por reunião já tem sido mantida há vários meses. São membros do Copom o presidente do BC, Henrique Meirelles, e os diretores da instituição.
De acordo com a ata, o comitê avaliou que as informações disponíveis no momento da reunião não justificariam uma mudança no ritmo do corte de juros e que seria necessário aguardar a evolução do cenário econômico até a próxima reunião, em janeiro.
Apesar da cautela, o Copom vê como baixa a probabilidade de a expansão econômica causar alguma pressão inflacionária.
"A expansão das importações tem contribuído de forma relevante para esse processo, complementando a produção doméstica e, assim, aumentando as perspectivas de que os efeitos inflacionários do crescimento sustentando da demanda agregada continuem sendo limitados."
Sobre o cenário externo, o comitê avalia que ainda há uma perspectiva favorável no que diz respeito ao financiamento para a economia brasileira, mesmo com a elevação das taxas de juros nas economias industrializadas.
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