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11/12/2006
-
15h50
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O ministro Guido Mantega (Fazenda) nega que a dificuldade do governo federal em finalizar as medidas do pacote econômico gerem incerteza em relação ao crescimento da economia no próximo ano.
"[O pacote] só vai aumentar a certeza de que em 2007 a economia será mais sólida e crescendo a taxas mais expressivas", disse.
Para ele, a complexidade das medidas justifica essa demora. Inicialmente, a previsão era de que o pacote fiscal e tributário fosse anunciado entre o final de novembro e o início de dezembro. Depois, no próximo dia 15. Hoje, Mantega avisou que apenas na próxima semana ele deverá ser concluído.
"É um conjunto grande de medidas e cada uma delas implica numa reflexão das suas consequências. (...) Vocês não querem que a gente faça uma coisa precipitada e apresente um conjunto que terá de ser retificado. Estamos tendo a cautela de amadurecê-las, fazê-las com calma, de modo que quando forem anunciadas tenham sua eficácia sem sofrer modificação."
De acordo com Mantega, a demora é conseqüência das discussões que estão sendo feitas com empresários, sindicatos e os demais ministérios. Ele negou também desentendimentos na equipe que está formulando as medidas.
Entre as medidas em estudo estão a criação de um fundo com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para subsidiar a compra da casa própria, a redução dos prazos para aproveitamento de créditos do PIS/Cofins, uma nova redução do IPI (Imposto sobre Produção Industrial) de bens de capital e um fundo de investimento em infra-estrutura.
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da Folha Online, em Brasília
O ministro Guido Mantega (Fazenda) nega que a dificuldade do governo federal em finalizar as medidas do pacote econômico gerem incerteza em relação ao crescimento da economia no próximo ano.
"[O pacote] só vai aumentar a certeza de que em 2007 a economia será mais sólida e crescendo a taxas mais expressivas", disse.
Para ele, a complexidade das medidas justifica essa demora. Inicialmente, a previsão era de que o pacote fiscal e tributário fosse anunciado entre o final de novembro e o início de dezembro. Depois, no próximo dia 15. Hoje, Mantega avisou que apenas na próxima semana ele deverá ser concluído.
"É um conjunto grande de medidas e cada uma delas implica numa reflexão das suas consequências. (...) Vocês não querem que a gente faça uma coisa precipitada e apresente um conjunto que terá de ser retificado. Estamos tendo a cautela de amadurecê-las, fazê-las com calma, de modo que quando forem anunciadas tenham sua eficácia sem sofrer modificação."
De acordo com Mantega, a demora é conseqüência das discussões que estão sendo feitas com empresários, sindicatos e os demais ministérios. Ele negou também desentendimentos na equipe que está formulando as medidas.
Entre as medidas em estudo estão a criação de um fundo com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para subsidiar a compra da casa própria, a redução dos prazos para aproveitamento de créditos do PIS/Cofins, uma nova redução do IPI (Imposto sobre Produção Industrial) de bens de capital e um fundo de investimento em infra-estrutura.
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