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12/12/2006
-
08h50
da Folha Online
Os preços ao consumidor do município de São Paulo aceleraram e começaram o mês de dezembro com inflação de 0,51%. Os dados fazem parte do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP).
A taxa divulgada hoje é a maior desde a terceira quadrissemana de janeiro, quando a inflação atingiu 0,62%.
Transportes e Despesas Pessoais foram os grupos que mais pressionaram o IPC da Fipe nos últimos 30 dias, até 7 de dezembro.
Por conta do reajuste das passagens de transporte público urbano em São Paulo, a categoria Transporte registrou alta de 1,41% nos últimos 30 dias.
Os ônibus municipais aumentaram de R$ 2 para R$ 2,30. Os bilhetes de metrô e trem subiram de R$ 2,10 para R$ 2,30. O aumento começou a vigorar no dia 30 de novembro.
Já o avanço de 1,14% em Despesas Pessoais foi pressionado basicamente pelos aumentos do cigarro, que chegaram a até 14%.
Alimentação, apesar de ainda ter um peso significativo na composição da inflação, reduziu a alta de 1,08% para 0,41% entre o fechamento de novembro e a divulgação de hoje.
As demais categorias tiveram as seguintes variações: Saúde (0,19%); Vestuário (0,18%); e Educação (0,09%).
Segundo o boletim Focus do Banco Central, divulgado ontem, a expectativa dos analistas é de que o IPC da Fipe aponte uma inflação de 0,88% neste mês --no relatório anterior, eles projetavam 0,52%.
A projeção do mercado está bem mais comportada do que a do coordenador da pesquisa de preços da Fipe, Paulo Picchetti, que espera uma taxa em torno de 1,3% para dezembro.
Picchetti considera, entretanto, que o avanço da inflação em São Paulo neste mês não aponta uma mudança de tendência nem mostra uma perda de controle nos preços.
"É claramente um choque de oferta e um reflexo dos reajustes dos preços administrados. Mesmo com o sobressalto deste mês, a inflação acumulada do ano será incrivelmente menor do que a de 2005", disse.
Na previsão do coordenador da Fipe, o IPC deve fechar o ano em 2,8%, contra 4,5% no acumulado de 2005.
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A taxa divulgada hoje é a maior desde a terceira quadrissemana de janeiro, quando a inflação atingiu 0,62%.
Transportes e Despesas Pessoais foram os grupos que mais pressionaram o IPC da Fipe nos últimos 30 dias, até 7 de dezembro.
Por conta do reajuste das passagens de transporte público urbano em São Paulo, a categoria Transporte registrou alta de 1,41% nos últimos 30 dias.
Os ônibus municipais aumentaram de R$ 2 para R$ 2,30. Os bilhetes de metrô e trem subiram de R$ 2,10 para R$ 2,30. O aumento começou a vigorar no dia 30 de novembro.
Já o avanço de 1,14% em Despesas Pessoais foi pressionado basicamente pelos aumentos do cigarro, que chegaram a até 14%.
Alimentação, apesar de ainda ter um peso significativo na composição da inflação, reduziu a alta de 1,08% para 0,41% entre o fechamento de novembro e a divulgação de hoje.
As demais categorias tiveram as seguintes variações: Saúde (0,19%); Vestuário (0,18%); e Educação (0,09%).
Segundo o boletim Focus do Banco Central, divulgado ontem, a expectativa dos analistas é de que o IPC da Fipe aponte uma inflação de 0,88% neste mês --no relatório anterior, eles projetavam 0,52%.
A projeção do mercado está bem mais comportada do que a do coordenador da pesquisa de preços da Fipe, Paulo Picchetti, que espera uma taxa em torno de 1,3% para dezembro.
Picchetti considera, entretanto, que o avanço da inflação em São Paulo neste mês não aponta uma mudança de tendência nem mostra uma perda de controle nos preços.
"É claramente um choque de oferta e um reflexo dos reajustes dos preços administrados. Mesmo com o sobressalto deste mês, a inflação acumulada do ano será incrivelmente menor do que a de 2005", disse.
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