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15/12/2006
-
18h45
da Folha Online
Operadoras e fabricantes de telefones celulares lideram as reclamações fundamentadas feitas por consumidores em todo o país. O ranking foi divulgado nesta sexta-feira pelo DPDC (Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor), do Ministério da Justiça e reúne as informações repassadas pelos Procons estaduais.
A mais reclamada é a Avestruz Master, com 2.317 queixas, e apenas duas atendidas. O grupo --que engloba dez empresas, de comercialização a frigorífico-- teve a falência decretada pela Justiça de Goiás em julho deste ano. Das queixas, apenas duas foram consideradas com atendimento, onde há resposta por parte da empresa, não significando que o problema foi resolvido inteiramente para o consumidor.
Depois dela, as oito seguintes são operadoras ou fabricantes de celulares. Em segundo lugar aparece a Nokia, com 1.137 queixas, sendo que 1.091 foram atendidas e 46 não.
A terceira mais reclamada é a Vivo, com 709 ocorrências. Dessas, 620 foram consideradas atendidas pelo DPDC e 89 ficaram sem atendimento.
Em quarto lugar no ranking está a fabricante LG, com 690 queixas, sendo 671 respondidas e 19 não.
A empresa na quinta posição é a BenQ Siemens, com 698 reclamações. Dessas, 596 foram consideradas respondidas e 93 não.
Do sexto ao novo lugar aparecem outras quatro empresas de telefonia. Gradiente (507 reclamações), Claro (395), TIM (304) e Motorola (285).
No ranking, com as 50 empresas mais reclamadas, também aparecem outras seis empresas prestadoras ou fabricantes de telefones, cinco bancos e financeiras, fabricantes de TV e lojas.
Esse é o primeiro ranking nacional divulgado pelo DPDC com base nas informações dos Procons. A pesquisa considerada reclamações feitas de janeiro a agosto deste ano.
Outro lado
A Nokia informou que "preocupada com a satisfação de seus usuários, mantém uma estrutura de atendimento permanente baseada no respeito e na agilidade para solucionar questões relacionadas a seus consumidores". Segundo a empresa o programa inclui iniciativas como o empréstimo de um modelo durante o tempo de reparo do aparelho.
A BenQ Siemens informou que teve "problemas pontuais em poucos lotes de celulares, o que resultou no acúmulo de pedidos de reparo e, conseqüentemente, a inobservância do prazo de 30 dias para consertos". A empresa disse que está em contato com os consumidores para realizar acordos e, para os casos mais críticos, adotou a política de troca dos aparelhos com prazo superior a 30 dias.
"A empresa está investindo para aprimorar o atendimento ao consumidor e relacionamento com o Procon. A companhia também implementou o envio de produtos para assistência técnica via correios, sem custo para o cliente e com prazo de retorno do aparelho reduzido", informou.
A Vivo informou que "não é tarefa fácil" atingir expectativas de 28,5 milhões de consumidores e que tem investido em ações para o aprimoramento do atendimento ao cliente.
Os representantes das Avestruz Master não foram localizados para comentar o ranking. A LG preferiu não se manifestar.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o DPDC
Telefonia lidera ranking de reclamações de consumidores no país
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Operadoras e fabricantes de telefones celulares lideram as reclamações fundamentadas feitas por consumidores em todo o país. O ranking foi divulgado nesta sexta-feira pelo DPDC (Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor), do Ministério da Justiça e reúne as informações repassadas pelos Procons estaduais.
A mais reclamada é a Avestruz Master, com 2.317 queixas, e apenas duas atendidas. O grupo --que engloba dez empresas, de comercialização a frigorífico-- teve a falência decretada pela Justiça de Goiás em julho deste ano. Das queixas, apenas duas foram consideradas com atendimento, onde há resposta por parte da empresa, não significando que o problema foi resolvido inteiramente para o consumidor.
Depois dela, as oito seguintes são operadoras ou fabricantes de celulares. Em segundo lugar aparece a Nokia, com 1.137 queixas, sendo que 1.091 foram atendidas e 46 não.
A terceira mais reclamada é a Vivo, com 709 ocorrências. Dessas, 620 foram consideradas atendidas pelo DPDC e 89 ficaram sem atendimento.
Em quarto lugar no ranking está a fabricante LG, com 690 queixas, sendo 671 respondidas e 19 não.
A empresa na quinta posição é a BenQ Siemens, com 698 reclamações. Dessas, 596 foram consideradas respondidas e 93 não.
Do sexto ao novo lugar aparecem outras quatro empresas de telefonia. Gradiente (507 reclamações), Claro (395), TIM (304) e Motorola (285).
No ranking, com as 50 empresas mais reclamadas, também aparecem outras seis empresas prestadoras ou fabricantes de telefones, cinco bancos e financeiras, fabricantes de TV e lojas.
Esse é o primeiro ranking nacional divulgado pelo DPDC com base nas informações dos Procons. A pesquisa considerada reclamações feitas de janeiro a agosto deste ano.
Outro lado
A Nokia informou que "preocupada com a satisfação de seus usuários, mantém uma estrutura de atendimento permanente baseada no respeito e na agilidade para solucionar questões relacionadas a seus consumidores". Segundo a empresa o programa inclui iniciativas como o empréstimo de um modelo durante o tempo de reparo do aparelho.
A BenQ Siemens informou que teve "problemas pontuais em poucos lotes de celulares, o que resultou no acúmulo de pedidos de reparo e, conseqüentemente, a inobservância do prazo de 30 dias para consertos". A empresa disse que está em contato com os consumidores para realizar acordos e, para os casos mais críticos, adotou a política de troca dos aparelhos com prazo superior a 30 dias.
"A empresa está investindo para aprimorar o atendimento ao consumidor e relacionamento com o Procon. A companhia também implementou o envio de produtos para assistência técnica via correios, sem custo para o cliente e com prazo de retorno do aparelho reduzido", informou.
A Vivo informou que "não é tarefa fácil" atingir expectativas de 28,5 milhões de consumidores e que tem investido em ações para o aprimoramento do atendimento ao cliente.
Os representantes das Avestruz Master não foram localizados para comentar o ranking. A LG preferiu não se manifestar.
Especial
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