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19/12/2006
-
14h02
da Folha Online
A companhia aérea americana Delta Air Lines apresentou nesta terça-feira um plano de reestruturação para sair da proteção do "Chapter 11" --o capítulo da legislação americana que regulamenta as falências e concordatas.
Pelo plano, a Delta deve pagar entre 63% e 80% do valor total de suas dívidas a seus credores --mas não em dinheiro, e sim em ações ordinárias. Posteriormente deverá ser incluído um pacote de compensação aos executivos da empresa. As dívidas da companhia, segundo o plano apresentado, chegam a um total de US$ 15 bilhões.
A Delta pediu proteção sob o "Chapter 11" à Corte de Falências dos EUA em setembro do ano passado.
A companhia também rejeitou formalmente hoje a oferta hostil de aquisição feita pela rival US Airways (criada no ano passado a partir da fusão da US Air, que saiu da concordata, com a America West), de US$ 8,4 bilhões. A empresa criada a partir da fusão teria cerca de 78,5 milhões de ações, avaliadas hoje em cerca de US$ 4,3 bilhões.
No fim de novembro, um grupo de credores da Delta iniciou a formação de um comitê para dar apoio à oferta feita pela US Airways. Fontes ouvidas pela agência de notícias Associated Press disseram que a empresa não pretende fechar negócio.
O Deutsche Bank e o Lehman Brothers Holdings procuraram formar um segundo grupo capaz de exercer influência na reestruturação da Delta, reunindo credores que representam cerca de 30% dos débitos da companhia. Atualmente, a reestruturação tem sido controlada por um comitê de credores os quais a empresa tem dívidas mais expressivas.
Em um comunicado, a Delta informou que o plano de reestruturação trará aos credores da empresa "um valor superior em um prazo mais breve que o da proposta da US Airways".
O plano prevê uma redução de 50% na dívida líquida de longo prazo da empresa e um retorno à lucratividade em 2007 --e uma expansão do lucro de cerca de US$ 500 milhões no próximo ano para quase US$ 1,2 bilhão em 2010.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Delta Air Lines
Delta Air Lines apresenta plano de reestruturação para sair da concordata
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A companhia aérea americana Delta Air Lines apresentou nesta terça-feira um plano de reestruturação para sair da proteção do "Chapter 11" --o capítulo da legislação americana que regulamenta as falências e concordatas.
Pelo plano, a Delta deve pagar entre 63% e 80% do valor total de suas dívidas a seus credores --mas não em dinheiro, e sim em ações ordinárias. Posteriormente deverá ser incluído um pacote de compensação aos executivos da empresa. As dívidas da companhia, segundo o plano apresentado, chegam a um total de US$ 15 bilhões.
A Delta pediu proteção sob o "Chapter 11" à Corte de Falências dos EUA em setembro do ano passado.
A companhia também rejeitou formalmente hoje a oferta hostil de aquisição feita pela rival US Airways (criada no ano passado a partir da fusão da US Air, que saiu da concordata, com a America West), de US$ 8,4 bilhões. A empresa criada a partir da fusão teria cerca de 78,5 milhões de ações, avaliadas hoje em cerca de US$ 4,3 bilhões.
No fim de novembro, um grupo de credores da Delta iniciou a formação de um comitê para dar apoio à oferta feita pela US Airways. Fontes ouvidas pela agência de notícias Associated Press disseram que a empresa não pretende fechar negócio.
O Deutsche Bank e o Lehman Brothers Holdings procuraram formar um segundo grupo capaz de exercer influência na reestruturação da Delta, reunindo credores que representam cerca de 30% dos débitos da companhia. Atualmente, a reestruturação tem sido controlada por um comitê de credores os quais a empresa tem dívidas mais expressivas.
Em um comunicado, a Delta informou que o plano de reestruturação trará aos credores da empresa "um valor superior em um prazo mais breve que o da proposta da US Airways".
O plano prevê uma redução de 50% na dívida líquida de longo prazo da empresa e um retorno à lucratividade em 2007 --e uma expansão do lucro de cerca de US$ 500 milhões no próximo ano para quase US$ 1,2 bilhão em 2010.
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