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22/12/2006
-
13h19
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou nesta sexta-feira que decidiu adiar para janeiro de 2007 o anúncio do pacote econômico por considerar inconsistentes as medidas apresentadas pela equipe econômica do governo. Segundo Lula, o principal motivo do adiamento está relacionado às festas de fim de ano.
'[As medidas] têm consistência, temos dinheiro para investir. O que me convenceu a não anunciar ontem foi porque a cabeça do povo não está em pacote, está no Natal. O povo até quer pacote, mas de presentes. Vamos esperar', disse Lula.
O presidente reconheceu, no entanto, que algumas medidas a serem anunciadas precisam de 'ajustes', mas evitou detalhar o que precisa ser modificado antes do anúncio. 'A minha preocupação é com a data', afirmou.
Segundo Lula, as medidas têm como principal objetivo 'destravar' o país para permitir o crescimento da economia. O presidente evitou manter a previsão de 5% para o crescimento do país em 2007. 'Eu quero crescer mais, mas não quero me apegar aos números. Vamos trabalhar para crescer mantendo a responsabilidade. A inflação está controlada, não vai voltar', afirmou.
O pacote prevê medidas na área econômica e de infra-estrutura. Entre as ações previstas pelo governo, estão em estudo a criação de um fundo com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para subsidiar a compra da casa própria, a redução dos prazos para aproveitamento de créditos do PIS/Cofins, uma nova redução do IPI (Imposto sobre Produção Industrial) de bens de capital e um fundo de investimento em infra-estrutura.
Reforma Previdência
Lula reiterou que, entre as prioridades de seu governo, estão mudanças no sistema previdenciário do país. Questionado se pretende enviar a reforma da previdência ao Congresso nos próximos anos, Lula disse que 'não tem pressa' para concluir as medidas. Ele disse que vai criar um fórum de discussão sobre o tema, vinculado ao Ministério da Previdência, para que as medidas comecem a ser debatidas.
'Não temos prazo, essas coisas não podem ser apaixonadas', afirmou.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre medidas de desoneração
Lula diz que Natal adiou pacote econômico para janeiro
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da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou nesta sexta-feira que decidiu adiar para janeiro de 2007 o anúncio do pacote econômico por considerar inconsistentes as medidas apresentadas pela equipe econômica do governo. Segundo Lula, o principal motivo do adiamento está relacionado às festas de fim de ano.
'[As medidas] têm consistência, temos dinheiro para investir. O que me convenceu a não anunciar ontem foi porque a cabeça do povo não está em pacote, está no Natal. O povo até quer pacote, mas de presentes. Vamos esperar', disse Lula.
O presidente reconheceu, no entanto, que algumas medidas a serem anunciadas precisam de 'ajustes', mas evitou detalhar o que precisa ser modificado antes do anúncio. 'A minha preocupação é com a data', afirmou.
Segundo Lula, as medidas têm como principal objetivo 'destravar' o país para permitir o crescimento da economia. O presidente evitou manter a previsão de 5% para o crescimento do país em 2007. 'Eu quero crescer mais, mas não quero me apegar aos números. Vamos trabalhar para crescer mantendo a responsabilidade. A inflação está controlada, não vai voltar', afirmou.
O pacote prevê medidas na área econômica e de infra-estrutura. Entre as ações previstas pelo governo, estão em estudo a criação de um fundo com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para subsidiar a compra da casa própria, a redução dos prazos para aproveitamento de créditos do PIS/Cofins, uma nova redução do IPI (Imposto sobre Produção Industrial) de bens de capital e um fundo de investimento em infra-estrutura.
Reforma Previdência
Lula reiterou que, entre as prioridades de seu governo, estão mudanças no sistema previdenciário do país. Questionado se pretende enviar a reforma da previdência ao Congresso nos próximos anos, Lula disse que 'não tem pressa' para concluir as medidas. Ele disse que vai criar um fórum de discussão sobre o tema, vinculado ao Ministério da Previdência, para que as medidas comecem a ser debatidas.
'Não temos prazo, essas coisas não podem ser apaixonadas', afirmou.
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