Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
27/12/2006 - 16h15

Juro ao consumidor resiste apesar de queda na Selic, diz Procon-SP

Publicidade

da Folha Online

A taxa média de juros cobrada mensalmente dos consumidores nas operações de empréstimo e na utilização do cheque especial diminuíram em 2006, mas em ritmo bem inferior à Selic, a taxa de referência da economia.

Levantamento feito pela Fundação Procon-SP mostra que o juro mensal médio dos empréstimos recuou apenas 0,03 ponto percentual entre 2005 e 2006, passando de 5,39% para 5,36% ao mês. No caso das taxas aplicadas ao uso do cheque especial, a queda foi de 0,05 ponto percentual, de 8,25% para 8,20% ao mês.

No mesmo período, a taxa Selic recuou de 18% para 13,25% ao ano --uma queda de 4,75 pontos percentuais.

Mensalizada, a Selic passou de 1,39%, em janeiro, para 1,04% em dezembro --baixa de 0,34 ponto percentual.

O Procon afirma que o nível de inadimplência foi o principal argumento das instituições financeiras para não diminuir substancialmente suas taxas.

"Especialmente no varejo, o nível de endividamento do consumidor deu um salto no primeiro trimestre, em razão do crédito farto e das despesas típicas de Natal e início do ano", informou.

Para o Procon, apesar de os juros terem recuado neste ano, a palavra de ordem ainda é cautela.

"Ao longo de todo este ano, procurou-se alertar o consumidor para a necessidade de planejar seu orçamento com critério, recorrendo ao crédito somente em casos de real necessidade, comparando custo-benefício e, finalmente, evitar a inadimplência. O alerta deverá se manter para o próximo ano."

O levantamento do Procon envolveu dez instituições financeiras: HSBC, Banespa, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Santander, Nossa Caixa, Banco Real e Unibanco.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre juros ao consumidor
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página