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03/01/2007
-
09h28
PEDRO SOARES
da Folha de S.Paulo, no Rio de Janeiro
A cada ano a indústria do petróleo amplia a participação no PIB e tal tendência deve se manter diante do aumento contínuo da produção.
O peso do setor na economia saltou de 2,8% em 1996 (quando bateu na pior marca) para 8,1% em 2004, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo) e o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em 2003, o percentual era de 7,5%.
Pelos cálculos da ANP, a atividade movimentou R$ 143 bilhões em 2004. Desde 1997, o setor aumentou sem interrupção seu espaço na economia nacional na esteira, principalmente, do avanço da produção da Petrobras, que cresceu 110% daquele ano até 2004.
Com o maior esforço da Petrobras em buscar novas áreas de exploração de petróleo e os investimentos no desenvolvimento rápido da produção, a extração elevou a participação no PIB da indústria petrolífera de 8,6% em 1998 para 43,5% em 2004, segundo a ANP.
Em 2004, a extração tinha praticamente o mesmo peso do refino (43,7%) no PIB do setor. O segmento de refino era antes o mais importante.
É que a produção de petróleo aumenta num ritmo mais intenso do que o refino. Em 2004, enquanto o processamento de petróleo nas refinarias da Petrobras subiu 5%, a extração de óleo bruto cresceu 10,7%.
Para o diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, as "rodadas de licitação promovidas pela agência permitiram a entrada de novos agentes e induziram o desenvolvimento do segmento de extração de petróleo e gás".
Desde 1998, com o advento da Lei do Petróleo, que quebrou o monopólio da Petrobras em 1997, a ANP realiza leilões anuais de concessão de áreas de exploração de óleo e gás.
A estratégia, diz Lima, permitiu "benefícios para o país em termos de geração de renda, empregos, arrecadação e melhoria nas contas externas".
Para Carlos Sobral, gerente da Coordenação de Contas Nacionais do IBGE, o incremento da produção foi decisivo para explicar a crescente participação no PIB do país.
O IBGE só tem dados disponíveis até 2003, embora já tenha o PIB de 2004. É que a base de cálculo do PIB está sendo alterada e as informações só serão divulgadas em março com o PIB revisado de 2005 e dados retroativos desde os anos 90. O peso de 2004 foi calculado pela ANP a partir de dados do IBGE.
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da Folha de S.Paulo, no Rio de Janeiro
A cada ano a indústria do petróleo amplia a participação no PIB e tal tendência deve se manter diante do aumento contínuo da produção.
O peso do setor na economia saltou de 2,8% em 1996 (quando bateu na pior marca) para 8,1% em 2004, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo) e o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em 2003, o percentual era de 7,5%.
Pelos cálculos da ANP, a atividade movimentou R$ 143 bilhões em 2004. Desde 1997, o setor aumentou sem interrupção seu espaço na economia nacional na esteira, principalmente, do avanço da produção da Petrobras, que cresceu 110% daquele ano até 2004.
Com o maior esforço da Petrobras em buscar novas áreas de exploração de petróleo e os investimentos no desenvolvimento rápido da produção, a extração elevou a participação no PIB da indústria petrolífera de 8,6% em 1998 para 43,5% em 2004, segundo a ANP.
Em 2004, a extração tinha praticamente o mesmo peso do refino (43,7%) no PIB do setor. O segmento de refino era antes o mais importante.
É que a produção de petróleo aumenta num ritmo mais intenso do que o refino. Em 2004, enquanto o processamento de petróleo nas refinarias da Petrobras subiu 5%, a extração de óleo bruto cresceu 10,7%.
Para o diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, as "rodadas de licitação promovidas pela agência permitiram a entrada de novos agentes e induziram o desenvolvimento do segmento de extração de petróleo e gás".
Desde 1998, com o advento da Lei do Petróleo, que quebrou o monopólio da Petrobras em 1997, a ANP realiza leilões anuais de concessão de áreas de exploração de óleo e gás.
A estratégia, diz Lima, permitiu "benefícios para o país em termos de geração de renda, empregos, arrecadação e melhoria nas contas externas".
Para Carlos Sobral, gerente da Coordenação de Contas Nacionais do IBGE, o incremento da produção foi decisivo para explicar a crescente participação no PIB do país.
O IBGE só tem dados disponíveis até 2003, embora já tenha o PIB de 2004. É que a base de cálculo do PIB está sendo alterada e as informações só serão divulgadas em março com o PIB revisado de 2005 e dados retroativos desde os anos 90. O peso de 2004 foi calculado pela ANP a partir de dados do IBGE.
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