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10/01/2007
-
10h39
da Folha Online
A taxa média de juros cobrada nas operações de empréstimo pessoal recuou neste mês, mas a do cheque ficou no mesmo patamar de dezembro.
Levantamento realizado pela Fundação Procon-SP, no dia 3 de janeiro, mostra que o juro do empréstimo cobrado pelos bancos caiu 0,07 ponto percentual em relação a dezembro, para 5,30% ao mês. Já a taxa mensal do cheque especial manteve-se em 8,15% pelo terceiro mês consecutivo.
Apesar da queda, o juro cobrado nos empréstimo continua alto se comprado à taxa básica da economia (Selic), atualmente em 13,25% ao ano. Mensalizada, a Selic está em 1,04% ao mês.
O nível de inadimplência tem sido o principal argumento das instituições financeiras para não diminuir substancialmente as taxas ao consumidor.
Os técnicos do Procon avaliam que nesta época do ano, em que o bolso do consumidor está tão comprometido com impostos, taxas, matrículas e despesas com material escolar, as compras por impulso e a contratação de empréstimos desnecessários podem desequilibrar seriamente o orçamento.
"O consumidor deve priorizar o pagamento de dívidas e, se possível, utilizar o cheque especial somente em situações emergenciais e de curto prazo."
Segundo o Procon-SP, entre os bancos pesquisados, apenas o Bradesco elevou o juro do empréstimo pessoal em janeiro, de 5,57% para 5,59% ao mês.
Já as quedas foram verificadas no HSBC e no Real. O primeiro reduziu a taxa mensal de 4,70% para 4,18%. O segundo diminuiu de 6,50% para 6,30%. As demais instituições não alteraram suas taxas no empréstimo pessoal.
Considerando que existe a possibilidade de variação da taxa do empréstimo pessoal em razão do prazo do contrato, o Procon estipula o período de 12 meses, já que todos os bancos pesquisados trabalham com este prazo. Vale lembrar que os dados coletados referem-se a taxas máximas pré-fixadas para clientes não preferenciais, sendo que para o cheque especial foi considerado o período de 30 dias.
O levantamento do Procon envolveu dez instituições financeiras: HSBC, Banespa, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Santander, Nossa Caixa, Real e Unibanco.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre juros ao consumidor
Juro do empréstimo recua em janeiro e do cheque fica estável pelo 3º mês
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A taxa média de juros cobrada nas operações de empréstimo pessoal recuou neste mês, mas a do cheque ficou no mesmo patamar de dezembro.
Levantamento realizado pela Fundação Procon-SP, no dia 3 de janeiro, mostra que o juro do empréstimo cobrado pelos bancos caiu 0,07 ponto percentual em relação a dezembro, para 5,30% ao mês. Já a taxa mensal do cheque especial manteve-se em 8,15% pelo terceiro mês consecutivo.
Apesar da queda, o juro cobrado nos empréstimo continua alto se comprado à taxa básica da economia (Selic), atualmente em 13,25% ao ano. Mensalizada, a Selic está em 1,04% ao mês.
O nível de inadimplência tem sido o principal argumento das instituições financeiras para não diminuir substancialmente as taxas ao consumidor.
Os técnicos do Procon avaliam que nesta época do ano, em que o bolso do consumidor está tão comprometido com impostos, taxas, matrículas e despesas com material escolar, as compras por impulso e a contratação de empréstimos desnecessários podem desequilibrar seriamente o orçamento.
"O consumidor deve priorizar o pagamento de dívidas e, se possível, utilizar o cheque especial somente em situações emergenciais e de curto prazo."
Segundo o Procon-SP, entre os bancos pesquisados, apenas o Bradesco elevou o juro do empréstimo pessoal em janeiro, de 5,57% para 5,59% ao mês.
Já as quedas foram verificadas no HSBC e no Real. O primeiro reduziu a taxa mensal de 4,70% para 4,18%. O segundo diminuiu de 6,50% para 6,30%. As demais instituições não alteraram suas taxas no empréstimo pessoal.
Considerando que existe a possibilidade de variação da taxa do empréstimo pessoal em razão do prazo do contrato, o Procon estipula o período de 12 meses, já que todos os bancos pesquisados trabalham com este prazo. Vale lembrar que os dados coletados referem-se a taxas máximas pré-fixadas para clientes não preferenciais, sendo que para o cheque especial foi considerado o período de 30 dias.
O levantamento do Procon envolveu dez instituições financeiras: HSBC, Banespa, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Santander, Nossa Caixa, Real e Unibanco.
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