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15/01/2007
-
09h31
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
A maioria dos analistas do mercado financeiro esperam que o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) reduza o ritmo de corte de juros na reunião que acontece na próxima semana, segundo o boletim Focus.
Ao contrário do que aconteceu nos meses anteriores, quando a taxa caiu 0,5 ponto percentual por reunião, a expectativa do mercado é de que o corte seja de 0,25 ponto percentual neste mês, para 13% ao ano. Até o final do ano, a previsão é de que o Copom continue a reduzir a taxa de juros nesse ritmo até chegar a 11,75% ao ano.
Uma pequena parte dos analistas, entretanto, ainda aposta em novo corte de 0,5 ponto neste mês. Entre os fatores que permitiriam a continuidade da redução dos juros em um ritmo mais agressivo estariam a queda do petróleo no mercado internacional, a estabilidade da cotação do dólar e a inflação sob controle.
Nesta semana, os analistas do mercado financeiro fizeram pequenos ajustes nas expectativas de inflação para este ano. A aposta agora é que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) termine o ano em 4,07%, contra 4% na previsão anterior.
No ano passado, o IPCA, que é usado pelo governo no regime de metas de inflação, foi de 3,14%, o menor resultado desde 1998 (1,65%). A meta para este ano é de 4,5%, com margem de tolerância de dois pontos percentuais.
A projeção para o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) passou de 4,30% para 4,14%. Já para o IGP-M (Índice Geral de Preços Mercado) a expectativa caiu de 4,29% para 4,25%.
A previsão para o crescimento da economia foi mantida em 3,5%. Sobre o crescimento da produção industrial, a expectativa é de um crescimento de 4%, mesma previsão da semana anterior.
Já a projeção em relação ao superávit comercial --saldo positivo entre exportações e importações-- passou de US$ 38,6 bilhões para US$ 39 bilhões.
Em relação à taxa de câmbio, a expectativa é que o dólar termine janeiro cotado em R$ 2,15. A aposta é que no final de 2007 a moeda norte-americana seja negociada a R$ 2,19, ante R$ 2,20 do levantamento anterior.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o boletim Focus
Para mercado, BC vai reduzir o ritmo de corte de juros
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da Folha Online, em Brasília
A maioria dos analistas do mercado financeiro esperam que o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) reduza o ritmo de corte de juros na reunião que acontece na próxima semana, segundo o boletim Focus.
Ao contrário do que aconteceu nos meses anteriores, quando a taxa caiu 0,5 ponto percentual por reunião, a expectativa do mercado é de que o corte seja de 0,25 ponto percentual neste mês, para 13% ao ano. Até o final do ano, a previsão é de que o Copom continue a reduzir a taxa de juros nesse ritmo até chegar a 11,75% ao ano.
Uma pequena parte dos analistas, entretanto, ainda aposta em novo corte de 0,5 ponto neste mês. Entre os fatores que permitiriam a continuidade da redução dos juros em um ritmo mais agressivo estariam a queda do petróleo no mercado internacional, a estabilidade da cotação do dólar e a inflação sob controle.
Nesta semana, os analistas do mercado financeiro fizeram pequenos ajustes nas expectativas de inflação para este ano. A aposta agora é que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) termine o ano em 4,07%, contra 4% na previsão anterior.
No ano passado, o IPCA, que é usado pelo governo no regime de metas de inflação, foi de 3,14%, o menor resultado desde 1998 (1,65%). A meta para este ano é de 4,5%, com margem de tolerância de dois pontos percentuais.
A projeção para o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) passou de 4,30% para 4,14%. Já para o IGP-M (Índice Geral de Preços Mercado) a expectativa caiu de 4,29% para 4,25%.
A previsão para o crescimento da economia foi mantida em 3,5%. Sobre o crescimento da produção industrial, a expectativa é de um crescimento de 4%, mesma previsão da semana anterior.
Já a projeção em relação ao superávit comercial --saldo positivo entre exportações e importações-- passou de US$ 38,6 bilhões para US$ 39 bilhões.
Em relação à taxa de câmbio, a expectativa é que o dólar termine janeiro cotado em R$ 2,15. A aposta é que no final de 2007 a moeda norte-americana seja negociada a R$ 2,19, ante R$ 2,20 do levantamento anterior.
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