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15/01/2007
-
15h09
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
A conversão das chamadas telefônicas de pulsos para minutos vai custar às operadoras de telefonia fixa cerca de R$ 1 bilhão. Este é o valor investido pelas concessionárias nos últimos três anos para adaptar as redes ao novo sistema de cobrança das ligações telefônicas, segundo informou hoje o presidente da Abrafix (Associação Brasileira de Concessionárias do Serviço Telefônico Fixo Comutado), José Fernando Pauletti.
Metade desse investimento foi feita nos últimos seis meses, com a implantação de equipamentos que identificam e medem o tempo de duração das chamadas, reprogramação de software de cada uma das 8 mil centrais telefônicas, alterações nos sistemas de faturamento e adaptação dos sistemas de atendimento aos usuários.
De acordo com a Abrafix, o serviço de telefonia trafega cerca de 5 bilhões de chamadas por mês somente entre telefones fixos.
'É uma mudança complexa e trabalhosa', disse Pauletti, ao informar que além das adaptações nas centrais telefônicas as empresas terão que ampliar o serviço de atendimento telefônico.
Entretanto, ele reconheceu que o novo sistema dará mais transparência à prestação do serviço, uma vez que os valores das chamadas serão mais 'previsíveis'.
O sistema de cobrança das ligações telefônicas por minuto será implantado gradualmente a partir do dia 1º de março, devendo ser concluído até 31 de julho.
Pulso
Apesar da mudança, o sistema de pulsos não deixará de existir completamente, e será mantido para cerca de 3% dos 40 milhões de assinantes da telefonia fixa em todo o país.
Isso porque as empresas terão a opção de manter o sistema de pulsos nas localidades onde o tráfego de ligações entre telefones fixos é pequeno, e não é viável fazer os investimentos necessários à conversão para minutos.
Nesses casos, as teles só poderão cobrar dos assinantes o valor da assinatura básica, sem pulsos excedentes à franquia (que é de 100 pulsos), independentemente do consumo mensal.
A lista de localidades que manterão o sistema de pulsos será divulgada pelas empresas até o dia 31 de janeiro.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a troca de pulso por minuto
Teles investem R$ 1 bilhão com troca de pulsos por minutos
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da Folha Online, em Brasília
A conversão das chamadas telefônicas de pulsos para minutos vai custar às operadoras de telefonia fixa cerca de R$ 1 bilhão. Este é o valor investido pelas concessionárias nos últimos três anos para adaptar as redes ao novo sistema de cobrança das ligações telefônicas, segundo informou hoje o presidente da Abrafix (Associação Brasileira de Concessionárias do Serviço Telefônico Fixo Comutado), José Fernando Pauletti.
Metade desse investimento foi feita nos últimos seis meses, com a implantação de equipamentos que identificam e medem o tempo de duração das chamadas, reprogramação de software de cada uma das 8 mil centrais telefônicas, alterações nos sistemas de faturamento e adaptação dos sistemas de atendimento aos usuários.
De acordo com a Abrafix, o serviço de telefonia trafega cerca de 5 bilhões de chamadas por mês somente entre telefones fixos.
'É uma mudança complexa e trabalhosa', disse Pauletti, ao informar que além das adaptações nas centrais telefônicas as empresas terão que ampliar o serviço de atendimento telefônico.
Entretanto, ele reconheceu que o novo sistema dará mais transparência à prestação do serviço, uma vez que os valores das chamadas serão mais 'previsíveis'.
O sistema de cobrança das ligações telefônicas por minuto será implantado gradualmente a partir do dia 1º de março, devendo ser concluído até 31 de julho.
Pulso
Apesar da mudança, o sistema de pulsos não deixará de existir completamente, e será mantido para cerca de 3% dos 40 milhões de assinantes da telefonia fixa em todo o país.
Isso porque as empresas terão a opção de manter o sistema de pulsos nas localidades onde o tráfego de ligações entre telefones fixos é pequeno, e não é viável fazer os investimentos necessários à conversão para minutos.
Nesses casos, as teles só poderão cobrar dos assinantes o valor da assinatura básica, sem pulsos excedentes à franquia (que é de 100 pulsos), independentemente do consumo mensal.
A lista de localidades que manterão o sistema de pulsos será divulgada pelas empresas até o dia 31 de janeiro.
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