Publicidade
Publicidade
15/01/2007
-
16h51
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
Cerca de 4 milhões de usuários do serviço de telefonia fixa (10% do total) já desistiram do sistema de pulsos e aderiram a planos alternativos em minutos oferecidos pelas empresas desde o ano passado.
A informação é do presidente da Abrafix (Associação Brasileira de Concessionárias do Serviço Telefônico Fixo Comutado), José Fernandes Pauletti.
Os planos alternativos em minutos começaram a ser oferecidos pelas empresas depois que o governo decidiu adiar por um ano a implantação do sistema de cobrança em minutos no ano passado, depois de identificar que o sistema de conversão definido pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) poderia prejudicar os usuários de acesso discado à internet.
Como já haviam se preparado para realizar a conversão, as empresas passaram a oferecer o serviço em minutos por meio de planos alternativos que dão ao usuário a possibilidade de escolha de acordo com o seu perfil de consumo, seja para chamadas mais curtas, mais longas, só para voz ou também para o acesso discado à internet, o que para muitos assinantes da telefonia fixa a conversão de pulsos para minutos que ocorrerá oficialmente entre março e julho deste ano, e decretará o fim do sistema de pulsos para 97% dos assinantes de telefones fixos.
A cobrança por pulsos só será mantida em algumas pequenas localidades, onde o tráfego de chamadas não compensa o investimento das empresas. Nestes casos, a conta telefônica ficará limitada ao valor da assinatura básica.
A partir de agosto, as empresas serão obrigadas oferecer ao menos dois planos de serviços: um básico, que beneficiará principalmente os usuários que fazem ligações mais curtas (até 2 minutos e 12 segundos), para o qual todos os usuários serão transferidos, e outro (alternativo de oferta obrigatória) voltado para os usuários de internet discada, que fazem chamadas mais longas, e cuja adesão dependerá de um pedido do assinante.
A escolha do plano que melhor se adapta ao perfil de consumo terá que ser feita pelo próprio usuário, que poderá migrar de um plano para o outro sem dificuldades ou pagamento de taxas.
Entretanto, os dados da Abrafix indicam que 80% das chamadas de voz entre telefones fixos duram menos de 2 minutos e 12 segundos, tipo de chamada que ficará mais barata que no sistema atual no plano básico.
Em fevereiro as operadoras deverão encaminhar aos assinantes um comunicado comparando os planos regulamentados pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
As empresas também terão que fazer campanhas de esclarecimento sobre as mudanças no sistema de cobrança da telefonia fixa por meio de publicidade em jornais, rádio e televisão.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a troca de pulso por minuto
4 milhões de telefones fixos já têm plano de cobrança por minuto
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
Cerca de 4 milhões de usuários do serviço de telefonia fixa (10% do total) já desistiram do sistema de pulsos e aderiram a planos alternativos em minutos oferecidos pelas empresas desde o ano passado.
A informação é do presidente da Abrafix (Associação Brasileira de Concessionárias do Serviço Telefônico Fixo Comutado), José Fernandes Pauletti.
Os planos alternativos em minutos começaram a ser oferecidos pelas empresas depois que o governo decidiu adiar por um ano a implantação do sistema de cobrança em minutos no ano passado, depois de identificar que o sistema de conversão definido pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) poderia prejudicar os usuários de acesso discado à internet.
Como já haviam se preparado para realizar a conversão, as empresas passaram a oferecer o serviço em minutos por meio de planos alternativos que dão ao usuário a possibilidade de escolha de acordo com o seu perfil de consumo, seja para chamadas mais curtas, mais longas, só para voz ou também para o acesso discado à internet, o que para muitos assinantes da telefonia fixa a conversão de pulsos para minutos que ocorrerá oficialmente entre março e julho deste ano, e decretará o fim do sistema de pulsos para 97% dos assinantes de telefones fixos.
A cobrança por pulsos só será mantida em algumas pequenas localidades, onde o tráfego de chamadas não compensa o investimento das empresas. Nestes casos, a conta telefônica ficará limitada ao valor da assinatura básica.
A partir de agosto, as empresas serão obrigadas oferecer ao menos dois planos de serviços: um básico, que beneficiará principalmente os usuários que fazem ligações mais curtas (até 2 minutos e 12 segundos), para o qual todos os usuários serão transferidos, e outro (alternativo de oferta obrigatória) voltado para os usuários de internet discada, que fazem chamadas mais longas, e cuja adesão dependerá de um pedido do assinante.
A escolha do plano que melhor se adapta ao perfil de consumo terá que ser feita pelo próprio usuário, que poderá migrar de um plano para o outro sem dificuldades ou pagamento de taxas.
Entretanto, os dados da Abrafix indicam que 80% das chamadas de voz entre telefones fixos duram menos de 2 minutos e 12 segundos, tipo de chamada que ficará mais barata que no sistema atual no plano básico.
Em fevereiro as operadoras deverão encaminhar aos assinantes um comunicado comparando os planos regulamentados pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
As empresas também terão que fazer campanhas de esclarecimento sobre as mudanças no sistema de cobrança da telefonia fixa por meio de publicidade em jornais, rádio e televisão.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice