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16/01/2007
-
19h23
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
A experiência brasileira sobre biocombustíveis poderá ser utilizada no Paraguai, segundo o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau.
Produtor de soja e importador de diesel, o Paraguai está interessado no aproveitamento de mão-de-obra no campo e em agregar valor à sua soja através da produção de biodiesel.
Rondeau explicou que o Brasil poderá transferir tecnologia ou até mesmo um investidor brasileiro pode se interessar em produzir biodiesel no Paraguai.
O assunto será tratado na próxima reunião de cúpula do Mercosul, que acontecerá nesta quinta e sexta-feira no Rio de Janeiro.
Entre os temas do setor elétrico, também será feita, segundo o ministro, uma "atualização" do que se conseguiu avançar em relação à construção do Gasoduto do Sul, entre Brasil, Argentina e Venezuela, com investimentos estimados em US$ 20 bilhões ao longo de aproximadamente dez anos.
O ministro reconheceu, no entanto, que o projeto precisará ser dividido em etapas até que o mercado de gás no Brasil e a produção venezuelana de gás natural amadureçam e os investimentos sejam amortizados. Ele explicou que o investimento no projeto integral de uma só vez teria reflexos diretos no preço do produto.
Técnicos do Ministério de Minas e Energia estão reunidos na Venezuela nesta semana para discutir a primeira fase do projeto, que deverá ligar Santa Helena, na Venezuela, com o Ceará ou Pernambuco.
Outro projeto importante, na avaliação de Rondeau, será a construção de uma nova linha de transmissão ligando o Brasil e o Uruguai para possibilitar a ampliação da capacidade de exportação de energia brasileira para o país vizinho.
A ligação entre Candiota (RS) e San Carlos (Uruguai), com 300 quilômetros, deverá consumir cerca de US$ 100 milhões, que serão investidos pelo Uruguai no período de 18 meses. O governo uruguaio aguarda apenas a conclusão de estudos técnicos da EPE (Empresa de Pesquisa Energética) para levar o projeto adiante.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre biocombustíveis
Paraguai poderá usar a experiência brasileira para produzir biodiesel
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da Folha Online, em Brasília
A experiência brasileira sobre biocombustíveis poderá ser utilizada no Paraguai, segundo o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau.
Produtor de soja e importador de diesel, o Paraguai está interessado no aproveitamento de mão-de-obra no campo e em agregar valor à sua soja através da produção de biodiesel.
Rondeau explicou que o Brasil poderá transferir tecnologia ou até mesmo um investidor brasileiro pode se interessar em produzir biodiesel no Paraguai.
O assunto será tratado na próxima reunião de cúpula do Mercosul, que acontecerá nesta quinta e sexta-feira no Rio de Janeiro.
Entre os temas do setor elétrico, também será feita, segundo o ministro, uma "atualização" do que se conseguiu avançar em relação à construção do Gasoduto do Sul, entre Brasil, Argentina e Venezuela, com investimentos estimados em US$ 20 bilhões ao longo de aproximadamente dez anos.
O ministro reconheceu, no entanto, que o projeto precisará ser dividido em etapas até que o mercado de gás no Brasil e a produção venezuelana de gás natural amadureçam e os investimentos sejam amortizados. Ele explicou que o investimento no projeto integral de uma só vez teria reflexos diretos no preço do produto.
Técnicos do Ministério de Minas e Energia estão reunidos na Venezuela nesta semana para discutir a primeira fase do projeto, que deverá ligar Santa Helena, na Venezuela, com o Ceará ou Pernambuco.
Outro projeto importante, na avaliação de Rondeau, será a construção de uma nova linha de transmissão ligando o Brasil e o Uruguai para possibilitar a ampliação da capacidade de exportação de energia brasileira para o país vizinho.
A ligação entre Candiota (RS) e San Carlos (Uruguai), com 300 quilômetros, deverá consumir cerca de US$ 100 milhões, que serão investidos pelo Uruguai no período de 18 meses. O governo uruguaio aguarda apenas a conclusão de estudos técnicos da EPE (Empresa de Pesquisa Energética) para levar o projeto adiante.
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